Já o volume de vendas por dia útil registrou 244,1 mil toneladas, um aumento de 3,1% em comparação ao mês de abril de 2025 e alta de 4,2 % ante o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, em dias úteis, o desempenho registra uma evolução de 6,0%.
De acordo com o SNIC, o quadro se deve à base de vendas fraca em 2024, principalmente no mês de maio, quando o resultado foi impactado pelo desastre climático na região Sul, o que favoreceu os porcentuais de crescimento da atividade nos primeiros cinco meses deste ano.
"As projeções deste ano apontam um desempenho mais modesto nos próximos meses", informou a entidade.
A maior venda também reflete o mercado de trabalho, com taxa de desemprego de 6,6% verificado até abril - o menor nível para o período desde o início da série histórica, em 2012 - com recorde de profissionais com carteira assinada e queda na informalidade, informou a entidade.
Para o SNIC, o Minha Casa, Minha Vida, também puxou o crescimento no período. O programa é responsável por 53% de todos os lançamentos no primeiro trimestre de 2025.
Segundo o SNIC, outros indicadores que refletem no resultado são a confiança do consumidor, que subiu em maio, e da indústria registrou até agora a maior alta do índice da FGV no ano.
"O financiamento imobiliário apresentou uma forte queda de 70,4% de unidades no acumulado até abril de 2025, já refletindo a alta da Selic. A majoração da taxa básica de juros amplia a concorrência dos ativos financeiros frente aos ativos imobiliários. Ou seja, o investidor que aplicaria recursos em imóveis passa a destiná-lo para outras frentes financeiras, o que é extremamente preocupante para o mercado da construção civil e vendas de cimento", disse, por nota, o presidente do SNIC, Paulo Camillo Penna.
(Com Agência Estado)
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