"Os EUA tomaram uma série de medidas restritivas contra a China depois das conversas de Genebra, que ignoram o consenso existente e prejudicam seriamente os nossos interesses e direitos legítimos", disse o porta-voz do ministério, He Yongqian, em coletiva de imprensa. "Estamos fortemente insatisfeitos, somos contrários a essa postura e pedimos que os EUA parem imediatamente".
Questionado sobre exportações de metais de terras raras, He defendeu a abordagem chinesa de manter restrições, alegando que os minérios e itens relacionados possuem "atributos óbvios de dupla utilidade" - ou seja, podem ter implementação para uso civil e militar. "É prática internacionalmente aceita colocar controles de exportação sobre eles e revisamos os pedidos de licença de acordo com as leis, aprovando aquelas que atendem aos requisitos comerciais exigidos", disse o porta-voz.
O Ministério do Comércio chinês também criticou a imposição de tarifas setoriais pelo governo dos EUA, especialmente as que utilizam as Seções 232 e 301. O porta-voz ressaltou que as medidas não devem ajudar a segurança das cadeias de oferta industrial, e sim interromperá a oferta.
"Repetidamente enfatizamos que são reflexos de protecionismo e unilateralismo típicos, reclamamos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e alertamos que machucam não apenas os outros, mas os próprios americanos", disse He. "Pedimos que os EUA respeitem as leis econômicas, parem de abusar do conceito de segurança nacional e trabalhem com outros para manter o sistema de comércio multilateral, resolvendo preocupações por meio do diálogo".
(Com Agência Estado)
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