O preço da cesta básica subiu em 10 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em outubro, segundo divulgação nesta quinta-feira (3).
As maiores altas foram apuradas em Porto Alegre (1,93%), Curitiba (1,61%) e Vitória (0,95%).
As principais reduções ocorreram em Natal (-2,63%), Fortaleza (-2,22%). Fora da região Nordeste, a única capital com queda no valor da cesta foi São Paulo (-0,08).
A alta em Porto Alegre e o recuo em São Paulo fizeram com que o custo da cesta na capital gaúcha continuasse o mais caro em outubro, a R$ 277,34. Em São Paulo, o valor do conjunto de alimentos correspondeu a R$ 266,97, seguido por Florianópolis (R$ 260,99).
Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário, que em outubro correspondeu a R$ 2.329,94 (4,27 vezes o salário mínimo vigente, R$ 545).
Em setembro, o valor estimado era de R$ 2.285,83 ou seja 4,19 vezes o piso em vigor. Em outubro de 2010, o mínimo era estimado em R$ 2.132,09 ( 4,18 vezes o mínimo em vigor, de R$ 510).
A jornada de trabalho (do assalariado que ganha salário mínimo) necessária para a aquisição da cesta total foi, em outubro, de 94 horas e 04 minutos, pouco mais do que no mês anterior, que era de 93 horas e 58 minutos. Em outubro de 2010, a jornada exigida era bem menor, ficando em 94 horas e 11 minutos.
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