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Economia Quinta-feira, 29 de Março de 2012, 11:47 - A | A

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Quinta-feira, 29 de Março de 2012, 11h:47 - A | A

PEDIDO

Brics pedem que Banco Mundial e FMI revisem sistemas de cotas

Pedido é parte de esforço maior para refletir o crescente peso econômico das nações emergentes

ESTADÃO

O grupo dos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, pediu nesta quinta-feira que o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisem urgentemente seus sistemas de cotas para ajudar a salvaguardar os interesses de nações mais pobres, e criticou o Ocidente por implementar uma política monetária relaxada, que pode aumentar a instabilidade nas economias emergentes.

O pedido dos Brics por mudanças nas cotas que representam o peso de voto dos países membros é parte de um esforço por uma reforma mais ampla do sistema financeiro mundial com a finalidade de refletir o crescente peso econômico das nações emergentes.

As discussões para ajustar o sistema de cotas deverão ser realizadas em 2014. Os EUA, principal doador para agências multilaterais, ainda não se posicionaram sobre as propostas de dar a economias em desenvolvimento direitos de votos maiores.

"Nós reconhecemos a importância da arquitetura financeira mundial na manutenção da estabilidade e integridade do sistema monetário e financeiro global", afirmaram os líderes dos Brics em uma comunicado conjunto, após se reunirem hoje em Nova Délhi.

No comunicado, os Brics também expressaram preocupações sobre o ritmo lento das reformas no FMI. O grupo pediu que os líderes do Fundo e do Banco Mundial sejam escolhidos em um processo aberto e com base no mérito. O próximo líder do Banco Mundial precisa se comprometer a transformar a organização em "uma instituição multilateral que reflita verdadeiramente a visão de todos os seus membros, incluindo a estrutura de governança que reflete a atual realidade econômica e política", destacou o comunicado.

Os Brics não apoiaram até agora qualquer um dos três candidatos que disputam a corrida para substituir Robert Zoellick, quando ele deixar o cargo de presidente do Banco Mundial em junho.

O grupo disse que a política monetária acomodatícia no Ocidente estava gerando fluxos de capital enormes e potencialmente desestabilizadores nas economias emergentes. Segundo o comunicado dos Brics, a restauração da confiança do mercado é uma prioridade para ajudar o crescimento mundial a voltar aos trilhos.

 

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