O pedido dos Brics por mudanças nas cotas que representam o peso de voto dos países membros é parte de um esforço por uma reforma mais ampla do sistema financeiro mundial com a finalidade de refletir o crescente peso econômico das nações emergentes.
As discussões para ajustar o sistema de cotas deverão ser realizadas em 2014. Os EUA, principal doador para agências multilaterais, ainda não se posicionaram sobre as propostas de dar a economias em desenvolvimento direitos de votos maiores.
"Nós reconhecemos a importância da arquitetura financeira mundial na manutenção da estabilidade e integridade do sistema monetário e financeiro global", afirmaram os líderes dos Brics em uma comunicado conjunto, após se reunirem hoje em Nova Délhi.
No comunicado, os Brics também expressaram preocupações sobre o ritmo lento das reformas no FMI. O grupo pediu que os líderes do Fundo e do Banco Mundial sejam escolhidos em um processo aberto e com base no mérito. O próximo líder do Banco Mundial precisa se comprometer a transformar a organização em "uma instituição multilateral que reflita verdadeiramente a visão de todos os seus membros, incluindo a estrutura de governança que reflete a atual realidade econômica e política", destacou o comunicado.
Os Brics não apoiaram até agora qualquer um dos três candidatos que disputam a corrida para substituir Robert Zoellick, quando ele deixar o cargo de presidente do Banco Mundial em junho.
O grupo disse que a política monetária acomodatícia no Ocidente estava gerando fluxos de capital enormes e potencialmente desestabilizadores nas economias emergentes. Segundo o comunicado dos Brics, a restauração da confiança do mercado é uma prioridade para ajudar o crescimento mundial a voltar aos trilhos.
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