Mayke Toscano/Hipernotícias |
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O Brasil melhorou em indicadores como gastos públicos, liberdade fiscal, ambiente financeiro e liberdade trabalhista |
O Brasil é considerado um país com pouca liberdade econômica. Uma pesquisa da Heritage Foundation, uma consultoria americana que avalia a reputação dos países, em parceira com o Wall Street Journal aponta que a economia brasileira melhorou em relação ao ano passado, mas ainda aparece na categoria “majoritariamente restrito”. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (12).
A classificação, que está na 18ª edição, leva em conta dez fatores: direito de propriedade, corrupção, gastos públicos, liberdade fiscal, ambiente para negócios, liberdade de trabalho, condições monetárias, ambiente do comércio, investimentos e liberdade financeira.
Em 2012, o Brasil conseguiu mais 1,6 ponto em relação a 2011, subiu para a 57,9 pontos e ficou na 99ª colocação de um ranking com 179 países. Considerando apenas as Américas do Sul e Central e a região do Caribe, o país aparece na 20ª colocação de uma lista de 29 nações.
A média mundial foi de 59,5 pontos e, portanto, o país ficou abaixo da nota de corte e aparece atrás de nações africanas do terceiro mundo, como Uganda, Gana, Cabo Verde e Burkina Faso, e países da América do Sul e Central, como Peru, Colômbia, Panamá e Costa Rica.
Por outro lado, o Brasil aparece na frente da maior parte dos países que integram o grupo dos Brics – Rússia, Índia, China e África do Sul – e da Argentina. Entre os Brics, do qual também faz parte, o país só perde para os sul-africanos, que ficaram na 70ª colocação do ranking.
O líder do ranking é Hong Kong, que ganhou 0,2 pontos em relação ao ano passado e atingiu a marca de 89,9 pontos. Na segunda colocação ficou Cingapura, seguida da Austrália, Nova Zelândia e Suíça. Os Estados Unidos aparecem na 10ª colocação.
SITUAÇÃO BRASILEIRA
O Brasil melhorou em indicadores como gastos públicos, liberdade fiscal, ambiente financeiro e liberdade trabalhista e manteve a mesma pontuação nos itens direitos de propriedade, corrupção e liberdade para investimentos.
Por outro lado, piorou em quesitos como liberdade para os negócios, ambiente monetário e liberdade comercial.
“As pontuações de itens como corrupção e direitos de propriedade estão relativamente baixas, e o sistema judicial está sujeito à influência política”, segundo o relatório.
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