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Em meio a dúvidas sobre a saúde financeira dos bancos europeus, devido ao risco (cada vez mais alto) de um "default" grego, as ações de bancos são as maiores protagonistas das quedas acentuadas das Bolsas de Valores nesta segunda-feira.
No velho continente, as perdas variaram entre 1,6% (Londres) e 4,02% (Paris), com papéis de alguns grandes bancos, como o BNP Paribas, desabando mais de 10%.
Em Nova York, o mundialmente influente índice de ações Dow Jones cede 1,09%.
No front doméstico, o índice brasileiro Ibovespa retrocede 1,98%, para os 54.676 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,65 bilhões.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,707, em um avanço de 1,72%. A taxa de risco-país marca 229 pontos, número 1,32%.
No domingo, a imprensa internacional destacou a advertência da Moody's a respeito de um rebaixamento dos principais bancos franceses (PNB Paribas, entre outros), devido ao carregamento de títulos da dívida grega. A Grécia está em uma delicada situação financeira, e a maioria dos analistas já vê como inevitável o anúncio de um 'default' (suspensão de pagamentos).
Já no front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a rebaixar suas projeções para a taxa Selic deste ano, enquanto elevou a inflação prevista para o período.
De acordo com a última edição deste relatório, a taxa básica deve encerrar 2011 em 11% ao ano. A inflação projetada aumentou de 6,38% para 6,45% (pela referência do IPCA). Para 2012, a taxa esperada passou de 5,32% para 5,40%.
E apesar da disparada recente da taxa de câmbio doméstica, os analistas de bancos e corretoras ainda projetam um preço de R$ 1,60 para o final deste ano.
Apesar do fato de que a deterioração do cenário internacional pressiona as cotações da moeda americana, economistas veem com reservas uma possível disparada dos preços. E lembram que o banco central americano já sinalizou que pode inundar novamente o setor financeiro com bilhões de dólares para estimular a economia, o que conter a tendência de fortalecimento da divisa frente as outras moedas.
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