O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,28%, a 535,03 pontos.
A grande incógnita é como o Irã reagirá após o ataque dos EUA a três centrais nucleares. Há temores de que o governo iraniano feche o estreito de Ormuz, por onde transita cerca de 20% do petróleo mundial. Já em postagem na Truth Social, o presidente dos EUA, Donald Trump, levantou a hipótese de uma mudança de regime no Irã.
Segundo a Amwaj, o país "muito provavelmente" lançará nas próximas horas um ataque a instalações militares dos EUA.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que o crescimento na zona do euro poderá desacelerar em caso de uma nova escalada nas tensões comerciais globais e nas incertezas associadas, deterioração do sentimento do mercado financeiro e tensões geopolíticas persistentes.
O dirigente do BCE Joachim Nagel defendeu nesta segunda-feira que os juros estão em uma "faixa razoável" na zona do euro, em um cenário de incertezas "excepcionalmente altas". "No geral, estamos atualmente em uma boa posição em relação às taxas de juros para aguardar novos desenvolvimentos na inflação", afirmou.
Investidores também avaliam prévia de dados de atividade (PMIs) da Europa. Na zona do euro, o PMI composto ficou estável em 50,2 em junho, contrariando projeção de avanço. Na Alemanha e no Reino Unido, por outro lado, os PMIs avançaram mais do que o previsto neste mês. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,33%, a 23.273,78 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,19%, a 8.758,04 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve queda de 0,69%, a 7.537,57 pontos. Em Milão, o FTSE MIB cedeu 1,00%, a 38.840,51 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 baixou 0,47%, a 7.409,73 pontos.
Em Madri, as ações da Indra recuaram 2,93%, onde o Ibex35 caiu 0,08%, a 13.839,40 pontos. A empresa é uma das que conta com maiores expectativas de elevação de receitas em caso de aumentos dos gastos militares, e acabou sendo penalizada com a decisão do governo espanhol de congelar em 2,1% do PIB as despesas do país com este setor, enquanto segue a pressão para que os integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) elevem para 5% do PIB seus gastos militares.
(Com Agência Estado)
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