Os membros ponderaram a manutenção das taxas por preocupações de que as tarifas recíprocas anunciadas pelos EUA em 2 de abril, o chamado "Dia da Libertação", pudessem ter efeitos inflacionários sobre a zona do euro. Contudo, pesaram temores de um impacto maior sobre o crescimento econômico, em um ambiente de condições financeiras apertadas e custos de crédito elevados.
Os dirigentes consideram que a redução em abril não representa mais uma tentativa de "aproximar a política monetária da taxa neutra", tendo em vista que os juros deixaram nível considerado restritivo. Eles também expressaram maior confiança em retornar a inflação para a meta de 2% no médio prazo de forma sustentada e veem período de luta contra o choque inflacionário "quase no fim".
Poucos membros do conselho monetário do BCE notaram que estariam confortáveis em votar a favor de um corte maior, de 50 pontos-base, argumentando que os riscos de baixa para o crescimento econômico e para a inflação aumentaram com as tensões comerciais. Na ocasião, o banco central reduziu juros em 25 pontos-base, em decisão unânime.
Na ata, o BCE afirmou que os mercados estavam funcionando de maneira ordenada em abril e que havia recuperação nos números de empréstimo bancário e expansão da demanda doméstica.
A última reunião monetária do BCE aconteceu entre os dias 16 e 17 de abril. A próxima reunião será entre os dias 4 e 5 de junho.
(Com Agência Estado)
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