Apesar de ser novidade para muitos, as empresas de marketing multinível já estão consolidadas no mercado. A economista e consultora empresarial, Edijeide Freitas, afirma que empresas como a Uber e a Yet GO vieram para ficar e engrossar o setor. A regulamentação dos aplicativos promete fortalecer a permanência dos mesmos no transporte privado.
Alan Cosme/HiperNoticias
Economista Edijeide Freitas acredita no consolidação dos aplicativos de transporte em MT
Com a proposta de oferecer transporte a preços reduzidos e serviços diferenciados, os aplicativos têm conquistado a confiança e fidelidade de clientes cansados de pagar valores mais altos pelo t´zxi e também descontentes com o serviço prestado pelo transporte coletivo.
“São serviços mais baratos, onde o motorista pode fazer seu horário, eles estão regulamentados e pagam impostos pela circulação. Também há o recolhimento por conta do pagamento com cartão. Os passageiros têm mais opções de transporte e pagam um valor menor que o táxi. Muitas vezes é mais prático e barato utilizar serviços dos aplicativos do que ir com o próprio carro”, afirma a consultora.
Em cidades como São Paulo a Uber já é regulamentada e todos os motoristas são Micro Empreendedores Individuais (MEI), pagando impostos decorrentes do trabalho com o transporte de passageiros.
Além de obter lucros sobre o volume de clientes, as duas empresas de transporte investem também no chamado marketing multinivel, no qual tanto motoristas quanto passageiros acabam recebendo bônus pela indicação.
Diferente das pirâmides, que são práticas ilegais, as empresa de marketing multinivel como a Uber Yet Go, Avon, Herbalife e tantas outras representam ganhos para seu dono e para quem trabalha na base da empresa.
“Na pirâmide apenas quem está no topo ganha em detrimento da base que acaba investindo dinheiro, mas não é recompensado. Empresas de marketing multinível oferecem porcentagem para quem trabalha e indica outros colaboradores. O que é completamente regular”, relata.
De acordo com consultora, os aplicativos de transporte são uma realidade em economias muito melhores que a brasileira. “Porquê não será também uma realidade aqui onde o transporte público é precário, o trânsito é caótico e não há segurança par estacionar seu carro na rua”, friza.
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