O acordo vem em um momento em que as mineradoras se esforçam para garantir acesso ao cobre, que é essencial para a transição energética e um componente fundamental para a fiação utilizada no crescente setor de data centers.
Ambas as empresas rejeitaram propostas de aquisição de concorrentes nos últimos anos e buscaram reestruturar seus portfólios. A Anglo rejeitou uma oferta de cerca de US$ 50 bilhões da BHP no ano passado, enquanto a Teck rechaçou uma proposta de US$ 23 bilhões da Glencore em 2023, antes de vender seus ativos siderúrgicos.
O acordo prevê a criação de um gigante do setor de cobre, com produção anual em torno de 1,2 milhão de toneladas. A empresa resultante da fusão ficaria no mesmo patamar da americana Freeport-McMoRan, mas ainda atrás da australiana BHP, que produziu mais de 2 milhões de toneladas de cobre no ano até junho, e da chilena Codelco, que produziu 1,3 milhão de toneladas em 2024.
A expectativa é que a futura empresa, que deverá se chamar Anglo Teck, amplie a produção em cerca de 10%, para 1,35 milhão de toneladas em 2027.
Acionistas da Anglo deverão controlar 62,4% da mineradora e os da Teck, os 37,6% restantes. A sede da empresa será na cidade canadense de Vancouver, com escritórios corporativos em Londres e Johanesburgo.
Duncan Wanblad, da Anglo, liderará a nova empresa, e Jonathan Price, da Teck, será seu vice-CEO.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
(Com Agência Estado)
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