Sobre o cenário doméstico, o diretor comentou durante entrevista coletiva para detalhar o Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado na manhã desta terça pela autoridade monetária, que a atividade segue resiliente e que há sinais incipientes de moderação, em linha com o documento conhecido mais cedo e com outras comunicações feitas pelo BC.
Impactos para as empresas menores primeiro
O diretor de Política Econômica disse ainda que as empresas menores tendem a sofrer os impactos de um ciclo de aperto monetário primeiro, quando considerado o comportamento histórico.
"Tem muitas formas de você pensar essa heterogeneidade quando você tem um ciclo de política monetária, e um deles é empresas menores ou maiores vão sofrer mais, vão sofrer mais rápido. Esse é um debate importante. As empresas menores reagem primeiro", disse Guillen, ao lado do presidente do BC, Gabriel Galípolo, e do diretor de Fiscalização, Ailton Aquino.
Ele destacou que o resultado do estudo era esperado, já que empresas menores têm menos espaço para renegociar com bancos. Empresas maiores tendem a sentir os impactos, mas mais lentamente.
Tanto Guillen, quanto Aquino também destacaram que o aperto monetário deve ter impacto em empresas não financeiras, embora em menor magnitude do que na recessão de 2015-2016 e na pandemia de covid-19.
(Com Agência Estado)
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