"As quedas nos preços do diesel em abril são reflexos diretos dos dois reajustes para baixo realizados pela Petrobras ao longo do mês. Esses movimentos no preço de venda ajudaram a diminuir os valores praticados nos postos, e também criaram um cenário de maior competitividade para o combustível", disse em nota o diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas.
A maior queda do diesel comum foi registrada no Centro-Oeste, de 2,57%, a R$ 6,45 o litro, enquanto o S-10 teve seu maior recuo no Sul, de 2,35%, com preço médio de R$ 6,23 o litro. O valor mais baixo para o diesel comum também foi registrado no Sul, R$ 6,18, após queda de 2,37%, segundo o IPTL.
Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em abril foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,95, mesmo após baixa de 1,70%, e R$ 6,85, após queda de 1,15%, respectivamente.
No levantamento por Estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em abril foi registrada no Acre, de R$ 7,83, mesmo após uma redução de 0,25% ante março. O Paraná aparece como o Estado onde o motorista encontrou o litro do diesel mais em conta em abril, a R$ 6,16, após baixa de 2,53% ante o mês anterior. O Ceará, por sua vez, apresentou a redução mais significativa do País, de 3,29%, sendo comercializado a R$ 6,47.
Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em abril também foi do Acre, de R$ 7,85, após uma alta de 0,25% ante março. Em Pernambuco foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 6,16, após redução de 3,30% no valor do combustível no Estado, a maior entre Estados do País no período. Nenhum Estado apresentou alta para qualquer tipo de diesel em abril na comparação com março.
Gasolina e etanol
Já a gasolina, segundo o IPTL, fechou o mês passado em queda de 0,46%, cotada em média a R$ 6,46 o litro, e o etanol recuou 0,67%, para média de R$ 4,48 o litro nos postos de abastecimento.
"Após os preços dos combustíveis se estabilizarem em março, o mês de abril marcou uma queda nos valores médios, impulsionada pelo aumento da oferta de etanol com o avanço da safra e também pelas recentes reduções no preço do diesel anunciadas pela Petrobras, que ajudaram a criar um ambiente de maior competitividade e favoreceram a redução nos preços de combustíveis de forma geral. Ademais, a expectativa de mudanças na política de mistura de etanol à gasolina contribuiu para aumentar a oferta e favorecer um cenário de preços mais competitivos", avaliou Mascarenhas.
Regionalmente, o cenário também foi de queda. Apenas a região Norte registrou aumento no etanol, de 0,19%, com preço médio de R$ 5,24, o preço mais caro entre todas as regiões. Já o Centro-Oeste se destacou como a região com a maior queda no período para o etanol, de 1,78%, já que o biocombustível teve preço médio de R$ 4,41 na região em abril. O menor preço médio para o etanol foi o do Sudeste, de R$ 4,38, após uma queda de 0,68% na comparação com março.
O Centro-Oeste, juntamente com o Nordeste, também apresentou a maior queda no período para a gasolina: ambas as regiões viram o etanol ficar 0,76% mais barato em abril, com preços médios de R$ 6,50 e R$ 6,55, respectivamente. O Norte, mais uma vez, apresentou a gasolina mais cara: R$ 6,93, mesmo após uma queda de 0,43%. Com a gasolina a preço médio de R$ 6,31, o Sudeste ficou em primeiro lugar no ranking de regiões com a gasolina mais competitiva.
Na análise por Estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no Estado do Piauí, onde passou a custar R$ 5,07, após alta de 1,81%. O Estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,24, após queda de 0,93%. Goiás apresentou a maior queda para o biocombustível em abril, de 2,44%, recuando ao preço médio de R$ 4,39. Já o etanol mais caro em abril foi o do Amapá, com valor médio de R$ 5,81.
O Ceará foi o único Estado a registrar aumento para a gasolina no período: de 0,45%, chegando ao preço médio de R$ 6,75. A maior queda da gasolina entre Estados, de 2,11%, ocorreu no Rio Grande do Norte, que registrou média de R$ 6,51. São Paulo teve a gasolina mais em conta: R$ 6,25, após recuo de 0,32% observado na comparação com março. Mesmo registrando queda de 0,13%, o Acre seguiu como Estado com a gasolina mais cara do Brasil em abril, com preço médio de R$ 7,61.
"A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil em abril, principalmente para quem abastece nas regiões Norte, Nordeste e Sul. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbono", explicou Mascarenhas.
(Com Agência Estado)
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