Segundo o vice-presidente, priorizar o continente africano faz parte de uma postura flexível e pragmática do Brasil em relação a parceiros externos, "diante do atual contexto instabilidade global". Mourão ressaltou que, enquanto a economia mundial passa por uma desaceleração, a África tem sido a região que mais cresce, acompanhada de uma expansão demográfica e de urbanização. "Das dez nações que terão melhor desempenho econômico este ano, seis são africanas."
Mourão apresentou a estimativa de que a soma da população africana deve saltar de 1,3 bilhão para 2 bilhões até 2050 e que a concentração dessas pessoas em áreas urbanas exigirá investimentos em infraestrutura, energia, transporte e produção de alimentos. "E muitas empresas brasileiras que atuam no mercado internacional têm expertise em setores de construção, energia e produção de alimentos. Algumas já atuam anos em mercados africanos", disse, sem citar companhias.
O vice-presidente lembrou ainda a agenda econômica do governo brasileiro e a classificou como importante para tirar o País da crise. "Governos anteriores permitiram que a corrupção, a violência e a irresponsabilidade econômica jogassem o Brasil em uma crise difícil, mas a sociedade reagiu, com vitalidade democrática e sentido de justiça e renovação, culminando com a eleição do presidente Jair Bolsonaro em 2018", disse.
Segundo Mourão, o governo tem tirado o peso do Estado das costas de quem quer investir no Brasil. Ele ressaltou que hoje passa a valer as novas regras do sistema previdenciário e que o presidente Bolsonaro entregou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), um novo conjunto de medidas para reformar o Estado.
(Com Agência Estado)
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