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Cuiabanália Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 09:59 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 09h:59 - A | A

NA COP 30

Organizações lançam documentário sobre luta e resistência de mulheres indígenas de MT

Filme retrata a trajetória da Associação Thutalinãnsu, que reúne 60 mulheres na defesa de seus territórios e saberes tradicionais

MARCELO BORGES
Da COP 30 - Belém

A trajetória de luta e resistência de 60 mulheres indígenas de Mato Grosso ganha visibilidade durante a COP30, com o lançamento do documentário “Thutalinãnsu”, que leva o nome da associação criada por elas. O filme, de 20 minutos, será exibido no dia 20 de novembro, às 19h, na Casa Maraká da Mídia Indígena, em Belém (PA).

A Associação Thutalinãnsu, fundada em 2018, reúne mulheres dos povos Terena, Paresi, Manoki e Nambikwara que vivem na Terra Indígena Tirecatinga, uma região multiétnica entre o Cerrado e a Amazônia, no município de Sapezal (510 km de Cuiabá). A organização se tornou referência na luta pela soberania alimentar, geração de renda e proteção territorial.

O documentário mostra a coragem e o protagonismo das integrantes da associação, que enfrentam desafios como os impactos das mudanças climáticas, reafirmando o papel essencial das mulheres na defesa de seus territórios e tradições.

“O audiovisual permite mostrar a capacidade e a potencialidade que as mulheres indígenas trazem, além da seriedade e do compromisso que têm. A mulher tem um olhar mais delicado”, destacou Suyani Terena, cineasta e vice-presidente da associação, que também assina a produção do filme.

Suyani ressalta que as mulheres de sua comunidade acumulam papéis diversos, atuando como líderes, mães, professoras, enfermeiras e agricultoras, sem deixar de lado a luta pela preservação cultural e territorial.

A diretora do documentário, Helena Corezomaé, explica que o projeto busca dar visibilidade a histórias muitas vezes esquecidas, mas que representam atos de resistência e reconhecimento da sabedoria indígena.

“Contar essa história é mostrar ações que transformam vidas, mulheres que conseguiram comprar uma porta para casa, uma máquina de costura, ou voltar a plantar alimentos tradicionais, como a araruta”, disse Helena.

Além da exibição oficial no dia 20, o público da conferência poderá conferir uma sessão especial no dia 19 de novembro, às 20h, no espaço da Central da COP, também em Belém.

O documentário é uma realização conjunta da Associação Thutalinãnsu, da Operação Amazônia Nativa (OPAN) e da Rede Katahirine, com apoio da Rede Juruena Vivo e do Instituto Catitu.

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