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Copa Pantanal Quinta-feira, 01 de Março de 2012, 16:12 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Março de 2012, 16h:12 - A | A

COPA

Operários da construção civil fazem mobilização com foco na Copa

Categoria quer melhorias nas condições de trabalho, em Cuiabá haverá panfletagem nos principais canteiros de obras da Copa 2014

DA REDAÇÃO

Mayke Toscano/Hipernoticias

Sindicalistas vão percorrer canteiros de obras, fazer panfletagem e reivindicar melhorias


Sindicatos de trabalhadores da construção civil vai realizar na próxima terça-feira (6) panfletagem para reivindicar melhorias nas condições de trabalho no setor, em especial nas obras da Copa do Mundo em Cuiabá, que é uma das subsedes. Os sindicalistas vão percorrer os principais canteiros de obras da cidade.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (Sintraicom), Joaquim Dias Santana, argumentou que o Estado vive momento instável, mas ainda está sob controle. No entanto, citou que é o momento de buscar melhorias para evitar que o pior aconteça.

“Aqui em Mato Grosso já constatamos uma realidade bem complicada. De trabalho escravo a empresas que não pagam os salários a funcionários, mas temos trabalhado para manter a legalidade na prestação de serviço”, destacou.

Em relação aos operário que trabalham na construção da Arena Pantanal, Joaquim Dias ressaltou que o último contato foi feito em dezembro passado. À época estava tudo regular. O presidente contudo, confirmou uma nova visita depois da realização da mobilização nacional.

Santana afirmou que no dia da mobilização os operários vão trabalhar normalmente, a panfletagem vai acontecer por parte dos sindicalistas. O presidente lembro que momento de construção de obras para evento mundial é o instante ideal para pedir melhorias no setor.

“Os operáios desempenham um importante trabalho para realização da Copa. A categoria tem que conquistar alguns direitos esquecidoa”, apontou e fez referência que no Estado há casos em que o trabalhador tem dificuldade para receber pelos serviços prestados.

REIVINDICAÇÕES

A mobilização nacional pede piso salarial unificado para todo o país, cesta básica de R$ 300, fixação de piso de dois salários-base para a aplicação do Programa de Lucros e Resultados (PLR); hora extra de 80% de segunda a sexta-feira e 100% aos sábados e 150% aos domingos e feriados; garantia de organização por local de trabalho; adicional noturno de 50%; folga familiar de cinco dias úteis a cada 60 dias trabalhados; implantação de melhores condições de saúde e trabalho e contrato de experiência de 30 dias.

Os trabalhadores ainda reivindicam mais diálogo entre as empresas e os sindicatos e o combate a práticas anti-sindicais por parte do patronato, entre elas, a repressão às greves.

No dia do encontro, Joaquim Santana, participa junto a outros sindicalistas, em Brasília, da entrega da pauta de reivindicações do movimento à Confederação Nacional da Indústria(CNI).

A pauta de reivindicação será enviada também para o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), para os ministérios do Trabalho e Esportes, Ministério Público do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho.

CAMPANHA

A “Campanha por Trabalho Decente Antes e Depois de 2014” é coordenada pela Federação Internacional dos Trabalhadores na Construção e da Madeira (ICM), uma federação sindical que agrupa sindicatos livres e democráticos, membros dos setores de construção, materiais de construção, de madeira, silvicultura e setores conexos.

A campanha pede que a FIFA adote os princípios mais elementares do trabalho decente estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), de acordo com a Declaração Relativa aos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho e seu seguimento, adotada em 1998: liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação
coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação, além da promoção do emprego produtivo e de qualidade, a extensão da proteção social e o fortalecimento do diálogo social.

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