Com a chegada do período de seca, os acidentes com animais peçonhentos, principalmente escorpiões, aranhas e serpentes — aumentam significativamente em Várzea Grande. O clima quente e a baixa umidade favorecem o deslocamento desses animais em busca de abrigo e alimento, elevando os riscos em quintais, terrenos baldios e até dentro das casas. Segundo a Vigilância Epidemiológica do município, entre 2024 e agosto de 2025 foram registrados 235 casos, sendo 117 por escorpiões (53,7% do total).
Em 2024 foram 130 ocorrências, com maior concentração no último trimestre. Já em 2025, até agosto, foram 105 registros, com destaque para os bairros Cristo Rei, Parque do Lago e Ponte Nova, este último apresentando aumento expressivo neste ano. O perfil dos acidentes inclui ainda casos com aranhas (13,3%), abelhas (12,4%), serpentes (3,2%) e outros animais.
A maioria das ocorrências está em áreas urbanas. A gerente de Vigilância Epidemiológica, Alessandra Carreira, reforça a importância da prevenção. “O escorpionismo tem sido o principal desafio em Várzea Grande. A prevenção é a melhor forma de reduzir os riscos e proteger a saúde da população”, destacou.
A Secretaria Municipal de Saúde recomenda medidas simples como manter quintais limpos, vedar ralos e frestas e evitar o acúmulo de resíduos. Em caso de acidente, a orientação é buscar atendimento imediato no Pronto-Socorro e Hospital de Várzea Grande, que é referência no tratamento e está abastecido com soros e imunoglobulinas.
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