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Cidades Sábado, 17 de Fevereiro de 2024, 11:11 - A | A

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Sábado, 17 de Fevereiro de 2024, 11h:11 - A | A

EXCLUSIVO

Veterana diz que sensação de medo motivou expulsão da executora de Isabele

Medida que culminou no desligamento da jovem da faculdade começou depois que um aluno viu o nome dela na lista de mentorados e compartilhou com colegas. Pais dos demais estudantes ficaram sabendo e ameaçaram tirar os filhos da instituição

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A chegada da jovem que matou a adolescente Isabele Guimarães Ramos com um tiro no rosto em um condomínio de luxo de Cuiabá, em 2020, causou um verdadeiro alvoroço e imprimiu medo à comunidade acadêmica da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, em Campinas (SP), onde ela estudava. A situação é descrita por uma veterana do curso com exclusividade ao HNT. A garota que atirou na amiga foi expulsa da instituição nesta sexta-feira (16), depois de a faculdade constatar que a presença dela causava instabilidade entre os colegas.

A identidade da jovem veterana em Medicina que conversou com o HNT não será revelada. Ela relatou os pormenores da pressão feita pelos pais dos alunos e do movimento estudantil que culminou no desligamento da atiradora.

LEIA MAIS: Jovem que matou Isabele com tiro no rosto é expulsa de faculdade de Medicina em Campinas

De acordo com o relato da estudante, toda vez que uma turma é aberta, a faculdade disponibilizava os nomes dos aprovados. Contudo, dessa vez, foi diferente.

Os universitários só ficaram sabendo quem estava matriculado no curso depois da criação de um grupo no aplicativo de conversas WhatsApp, em que fora enviada a lista com os alunos que participariam da mentoria acadêmica, momento em que o professor se reúne com os estudantes para auxiliá-los em quaisquer dificuldades que eles possam estar enfrentando.

Com a lista em mãos, um rapaz, que não teve a identidade divulgada, e que estudava na turma 13 E, a mesma da autora dos disparos contra Isabele, reconheceu o nome dela entre os mentorados e expôs sua identidade e seu envolvimento no caso a outros estudantes.

A partir daí, a história “viralizou” e tomou conta dos corredores da faculdade. O tema chegou aos pais dos universitários que, após tomarem conhecimento da situação, entraram em contato com o proprietário da unidade de ensino e ameaçaram tirar os filhos do curso. Cabe ressaltar que a mensalidade da Mandic custa, aproximadamente, R$ 13 mil e é a mais cara da Região Sudeste.

O clima de tensão passou a envolver o ambiente acadêmico. Segundo a veterana, os estudantes estavam inseguros e em estado de alerta todas vezes que iam para a faculdade.

“Ela [a autora dos disparos] é uma pessoa instável. Se ela fez isso com uma pessoa que era amiga dela, o que ela não pode fazer com uma pessoa desconhecida?”, pontuou a estudante à reportagem.

Ainda segundo a universitária, a jovem que matou Isabele era excluída por seus colegas de turma. Quando ela chegava, os alunos saiam de perto e mudavam de lugar nas salas de aula para evitá-la.

Os estudantes, inclusive, teorizam que a Mandic mudou o sistema de escolha de trabalhos em grupos para evitar que a jovem continuasse a ser isolada pelos demais. A segregação se estendia até para a irmã gêmea da atiradora, que também cursa Medicina na mesma turma.

“Algumas meninas que são da sala dela me falaram que elas eram muito excluídas. Elas em um canto e a sala inteira no outro. Quando elas chegavam, todo mundo levantava e mudava de lugar. A faculdade mudou o método de escolha de grupos, porque temos muito trabalho em grupo. Antes, a gente escolhia, agora, é por sorteio. Tudo encaixa para ser por culpa dela. A gente não tem certeza, mas acredita que sim. Estamos com essas suposições”, supôs a fonte ao HNT.

Preocupada com a imagem, devido ao caso ter ganhado as manchetes de todo o país, a faculdade orientou os acadêmicos a acolherem a autora dos disparos e chegou a cancelar alguns “ritos de passagem” que marcam entrada na universidade, como trote e a calourada, por causa dela.

“A coordenação fez uma reunião com a atlética da faculdade e falou que não era pra excluir ela de nada, era para ela participar de tudo normalmente. Proibiram de fazer calourada e trote por conta dela”, compartilhou a veterana.

Na quinta-feira, um dia antes da expulsão, os dirigentes da Faculdade se reuniram com os representantes de turma e afirmaram que estavam em contato com o Ministério da Educação e o Conselho Regional de Medicina de São Paulo para obter informações de como proceder em relação ao caso.

A coordenação havia prometido dar uma resposta à comunidade acadêmica na próxima semana. Contudo, a resolução veio antes do esperado, com o desligamento da jovem nesta sexta-feira.

Depois que a medida foi tomada, os estudantes respiraram aliviados, segundo informou a fonte ao HNT.

“Nunca vi tanta gente suspirando aliviada e comemorando a mesma coisa. Foi um momento de alívio, porque você fica preocupado e inseguro. Todo mundo estava com medo”, concluiu.

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ROBSON DE ARRUDA PRATES 19/02/2024

Infelizmente aqui no Brasil todos erram todos são falhos é muito triste isso que nós brasileiros nunca acredita na segunda chance de mudança a única maneira de ela se livrar desse povo é ela saindo do Brasil sujo ela foi errado tirar uma vida até o momento ela não é a única que mantou nesse terra intao não a pq ficamos julgando.

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