Representantes das Polícia Militares de São Paulo e Santa Catarina debatem, no dia 4 de julho, em Cuiabá, a adoção de câmeras corporais por agentes da segurança pública no seminário ‘Segurança Pública e Tecnologias de Monitoramento’.
O tema já tem uma discussão iniciada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e está em implantação em diversos estados do Brasil. Apresentado pelo deputado Wilson Santos (PSDB), o Projeto de Lei nº 619/202 pretende que se acople câmeras aos uniformes dos policiais civis, militares, penais e bombeiros, nas viaturas e aeronaves.
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O major Gabriel Correa, da Polícia Militar de Santa Catarina, considera importante o diálogo entre instituições, "porque é uma mudança de cultura não só da instituição que vai utilizar as câmeras, como também de quem vai receber as imagens".
Sobre haver ou não resistência do uso, o coronel Wancley Rodrigues, líder do 1º Comando Regional da Polícia Militar de Mato Grosso, com sede em Cuiabá, avaliou que a resistência pode ocorrer, mas, por desconhecimento do potencial das câmeras. "Elas podem reforçar o relato do policial e inocentá-lo em caso de acusação indevida", analisou o comandante.
De acordo com o ouvidor-geral de Polícia, Lúcio Andrade, as câmeras corporais são importantes para as polícias na investigação de crimes e em seus processos de corregedoria. "Chamamos a Polícia Militar de São Paulo e a de Santa Catarina porque são os estados pioneiros na aplicação do sistema. Outros estados já começaram nesse processo e não podemos ficar para trás", afirmou ele.
Andrade destaca que é em busca dessa modernização relevante que a Ouvidoria Geral de Polícia de Mato Grosso, órgão da Segurança Pública do Estado, promove esse primeiro debate entre as forças policiais e outros poderes.
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