O casal André Luiz Pinto de Souza e Tainara Cardoso de Araújo, acusados pelo Ministério Público Estadual de terem matado o próprio filho, de 45 dias de vida, foram condenados pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, unanimemente, à pena de reclusão em regime fechado. A decisão foi proferida na noite desta terça-feira (14).
O júri determinou a condenação de André a 19 anos e seis meses de regime fechado por homicídio qualificado, e a mãe da vítima, Tainara, passará 12 anos e seis meses em estado de reclusão por homicídio simples. A defesa do casal tentou justificar um possível acidente para a morte da criança, porém o júri negou apelo em liberdade para ambos.
Segundo o que ficou marcado nos autos, André teria jogado o bebê no chão após uma discussão por motivo fútil com Tainara. Ela só foi condenada por esconder a criança por dois dias, sem pedir ajuda, e ser cúmplice do marido, haja vista que, no dia da prisão, ela chegou a dizer que não sabia o motivo da morte.
Três dias após o crime, o casal foi procurar ajuda de um pastor. Eles pediram para que o religioso “ressuscitasse” o bebê, que apresentava marcas de mordidas pelo corpo e vários hematomas. O pastor, com ajuda da mãe, levou a criança até o Hospital Santa Helena, porém o bebê já estava sem vida.
A vítima, que tinha apenas 45 dias de vida, teve politraumatismo craniano. O crime aconteceu no dia 3 de janeiro de 2014 e só foi julgado ontem, no Tribunal do Júri do Fórum de Cuiabá, em audiência presidida pela juíza Monica Perri, da 1ª Vara Criminal. A sentença foi proferida por volta das 21h45.
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