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Cidades Terça-feira, 26 de Maio de 2020, 10:30 - A | A

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Terça-feira, 26 de Maio de 2020, 10h:30 - A | A

VÍTIMAS DE COVID-19

Secretário diz que famílias contestam mortes por Covid-19 devido a sepultamentos mais rígidos

KHAYO RIBEIRO

O aumento crescente de óbitos pela Covid-19, o coronavírus, em Mato Grosso tem provocado cada vez mais incertezas sobre o curso da pandemia, uma destas inseguranças recai sobre o fato de algumas famílias não reconhecerem as mortes de seus entes queridos como sendo causadas pela doença. Neste cenário, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, apontou que esta resistência no resultado positivo para o contágio se deve ao fato de os sepultamentos destas vítimas não serem realizados da forma tradicional, seguindo um protocolo mais rígido.

Divulgação

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Secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo

Para o gestor, a dor dos familiares é aumentada ainda mais com o desconforto de não poderem ser realizados os ritos fúnebres costumeiros, como longos velórios com a presença de parentes e diversos amigos da vítima.

“Porque a partir do momento em que uma autoridade médica declara que aquele paciente foi a óbito por Covid-19 existe um protocolo estabelecido de que este sepultamento tem uma característica diferente: caixão lacrado, não há velório, será diretamente para o hospital, não podem ter pessoas muito próximas”, disse o secretário.

“Ou seja, todo aquele velório, aquele sepultamento tradicional que conhecemos, que os parentes têm aí um tempo de aproximadamente 24 horas para se despedirem do seu ente querido acaba não acontecendo com paciente de Covid-19 e isso é desconfortável para os familiares. Por isso sempre uma resistência em aceitar pacificamente o diagnóstico principalmente quando é realizado desta maneira”, acrescentou Figueiredo.

A fala do gestor foi feita após a morte do motorista Elton Rocio de Camargo, 35 anos, ser contestada pela família da vítima, que apontou que o óbito não teria sido causado por coronavírus. A morte do trabalhador foi registrada em  Rondonópolis, no domingo (24).

Antes disso, a família do idoso Nelson Antônio Ferraz, 79 anos, que também teve a morte registrada como tendo sido causada pelo coronavírus, contestou o resultado do exame. À época, o filho da vítima apontou que seu pai levava um estilo de vida saudável e que a morte teria sido causada por outros fatores e não pela Covid-19.

VELORIO É INTERROMPIDO

Imagem ilustrativa

Coronavírus em Mato Grosso

Segundo dados da secretaria de Estado de Saúde (SES), Mato Grosso registrou na tarde de segunda-feira (25) 1.594 casos confirmados de contágio pela Covid-19, sendo que 130 destas ocorrências foram feitas em 24 horas.

Ainda conforme a SES, 946 pacientes cumprem isolamento domiciliar enquanto 499 pessoas são tidas como curadas da doença, uma vez que testaram negativo após um período de acompanhamento médico.

Dentre os 20 municípios com maior número de casos de coronavírus, estão: Cuiabá (518), Várzea Grande (155), Rondonópolis (130), Tangará da Serra (77), Primavera do Leste (77), Barra do Garças (66), Lucas do Rio Verde (46), Confresa (43), Sorriso (37), Rosário Oeste (35), Sinop (34), Jaciara (30), Peixoto de Azevedo (21), Cáceres (20), Nova Mutum (19), Pontes e Lacerda (18), Alta Floresta (16), Querência (15), Tapurah (10) e Mirassol D’Oeste (10). 

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