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Cidades Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2020, 09:35 - A | A

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Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2020, 09h:35 - A | A

SUSTO NO PARAÍSO

Relembre o caso da médica picada por uma jararaca em cachoeira de Nobres

JOYCY AMBRÓSIO
DA REDAÇÃO

Em Mato Grosso 951 casos de pessoas picadas por cobras foram registrados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, até dezembro deste ano. 

Reprodução/Instagram

MANDIBRAÇO.png

 


 

Um dos registros que mais chamaram atenção foi o da médica Dieynne Saugo. Conhecida nas redes sociais como ‘Dra. Fit’, ela compartilhou o processo de recuperação clínica por meio de sua conta no Instagram.

O caso ganhou tanta popularidade que os seguidores nas redes sociais quase duplicou, indo 143 mil para 232 mil em dezembro. 

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Lembre o caso

No dia 30 de agosto a médica, que estava na cachoeira Serra Azul em Nobres (121 quilômetros de Cuiabá) com o namorado e um casal de amigos, foi picada uma vez na região da mandíbula e duas vezes na mão esquerda por uma jararaca. O acidente com a cobra foi gravado por uma câmera de celular.

LEIA MAIS: Conhecida como "Dra Fit", médica de MT está na UTI após ser picada por cobra em Nobres; veja vídeos 

Assista aos vídeos:

 
 

Depois de ser picada, Dieynne viajou por 2 horas até Cuiabá, onde deu entrada no Pronto-Socorro da Capital e teve acesso ao soro antiofídico. “Foram 2h de viagem com uma dor quase insuportável e com vômitos em jato que provocaram uma Hemorragia Digestiva Alta”, escreveu em um dos relatos na rede sobre o acontecido.

A médica então depois de receber os primeiros atendimentos na unidade de saúde municipal, foi transferida por escolha da família, para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Complexo Hospitalar de Cuiabá, antigo Hospital Jardim Cuiabá.

No dia 1º de setembro, Dieynne passou por uma traqueoscopia. O processo cirúrgico foi necessário pois ela estava com 70% das vias respiratórias comprometidas.

Reprodução/Instagram

TRAQUEOSCOPIA.png

 

LEIA MAIS:  Médica picada por cobra passa por traqueoscopia após ficar com 70% das vias respiratórias comprometidas 

E posteriormente, no dia 3 de setembro, ela foi transferida de UTI aérea para São Paulo, onde recebeu atendimento médico no Hospital Albert Einstein.

“Em decorrência do grande edema que se formou, os médicos optaram por fazer uma cirurgia de traqueostomia. Após a cirurgia tive um sangramento intenso e precisei receber transfusão sanguínea, mesmo assim não controlou. Por isso decidimos transferir para um hospital onde houvessem melhores recursos”, contou no Instagram.

No hospital paulistano a médica e blogueira foi diagnosticada com a Covid-19. No entanto, ao mesmo tempo ela precisou passar por uma cirurgia de urgência no braço, devido a complicações na coagulação do sangue.

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No dia 18 de setembro ele recebeu alta médica, depois de passar 19 dias internada para se recuperar das enfermidades provocadas pelas picadas da jararaca e também para não apresentar mais a contaminação pelo novo coronavírus no organismo. 

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Polêmica após comentário no Instagram

Antes de receber alta, no dia 16 de setembro, a médica se envolveu em uma polêmica com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT).

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Reprodução/Instagram

MEDICA ALTA.png

 

No dia 15 de setembro, a médica respondeu alguns 'seguidores' no Instagram sobre o acidente. Umas das perguntas era "Se o plano de saúde não cobriu, porque não foi para um hospital que cobrisse seu plano?".

Já que para custear o tratamento da médica em São Paulo, orçado em cerca de R$ 300 mil, a família organizou uma "vaquina" online que mesmo depois dela ter se recuperado e atualmente já ter voltado ao trabalho, segue ativa para receber doações.

Em resposta, a Dra Fit disse que teve que ir para São Paulo, caso contrário morreria, pois "nenhum hospital de Cuiabá tem os mesmos recursos dos hospitais de São Paulo. Meu caso não era grave, era gravíssimo".

O CRM-MT então repudiou em nota os comentários feitos pela médica. “Assim, ainda que a paciente e seus familiares tenham optado pela transferência para um serviço hospitalar fora do Estado de Mato Grosso, a afirmação de que a sua permanência em Cuiabá resultaria em óbito óbvio demostra falta de consideração e respeito por todos os profissionais da saúde que lhe prestaram atendimento quando o seu quadro era de emergência”, diz trecho da nota do Conselho.

O Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) endossou o discurso de repúdio ao comentário feito pela médica. “O CBC manifesta o seu apoio ao CRM-MT e endossa Nota de Repúdio [...] reafirmando seu respeito e consideração a todos os profissionais de saúde e serviços médicos do Estado de Mato Grosso”.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), também se manifestou contrário ao posicionamento da profissional. “Para o Sindessmat a escolha pessoal da paciente não pode balizar a qualificação de nenhuma unidade de saúde de Mato Grosso”, trecho da nota à imprensa da Sindessmat.

Até agora a campanha online para pagar a conta no Hospital Albert Einstein conta com 2.169 apoiadores e foi arrecado até dezembro R$ 230,337,00. A meta segue sendo os R$ 300 mil.

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