Mayke Toscano/Hipernoticias
A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Neder, traçou um panorama das realizações de sua gestão e apontou os desafios em pauta para os próximos anos. Neder citou o retorno dos investimentos no ensino superior ocorridos à partir do governo Lula como responsáveis pelo bom momento por que passa a universidade.
“A instituição do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) foi decisiva para a retomada dos investimentos no ensino superior. O processo de expansão foi assegurado e assim pudemos construir novas unidades de campus universitários, como o de Barra do Garças, e ampliar os de Rondonópolis, Cuiabá e Sinop”, afirmou.
“Estamos muito otimistas com as novas perspectivas. Já temos assegurados 120 milhões de reais para a construção do novo Hospital Universitário, sendo 60 milhões oriundos do Ministério da Educação e 60 milhões do governo estadual. As obras já irão entrar em processo licitatório. O novo hospital será construído em área da universidade na rodovia Cuiabá/Santo Antônio de Leverger. Outra conquista foi a aquisição do terreno em Várzea Grande para a construção do campus da UFMT nesse município. Será o espaço dos cursos de Engenharias e Tecnologias. Essa duas obras colocaram a UFMT em outro patamar na Baixada Cuiabana”, completou.
A reitora Maria Lúcia ainda comentou a elevação da nota da UFMT na última Avaliação Nacional realizada pelo Ministério da Educação. A UFMT passou da nota 3 para nota 4, sendo que 5 é a nota máxima. “É motivo de muito orgulho para a comunidade universitária. Agora temos o desafio de manter a qualidade e perseguir a excelência, com a conquista da nota 5”.
Em plena campanha pela reeleição, a reitora comentou a repercussão na mídia sobre suposto favorecimento em licitação na Fundação Uniselva. “Fiquei muito chateada. A Fundação Uniselva é dirigida por um Conselho da universidade. Suas ações são todas fiscalizadas pela Advocacia-Geral da União, pelo Tribunal de Contas da União, Corregedoria-Geral da União, além de seu próprio Conselho Diretor. O que muito me causa estranheza é o fato de essas denúncias surgirem agora, num momento eleitoral.”, declarou.
A professora ainda reafirmou seu compromisso com a democracia na universidade, dizendo que tem participado de todos os debates entre candidatos, momentos em que expõe suas realizações e sua visão do ensino superior no Brasil.
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Helena Maria do Carmo Ferreira Prates 26/03/2012
Com ou sem ela a UFMT cresceria do mesmo jeito. É o momento e a ncessidade de expansão do ensino superior no Brasil. Todas as univrsidade federais nesse período cresceram, e muito.Por ser uma péssima gerente, creio que M. Lúcia fez muito menos do que poderia fazer.
1 comentários