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Cidades Domingo, 05 de Fevereiro de 2023, 16:00 - A | A

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Domingo, 05 de Fevereiro de 2023, 16h:00 - A | A

RECOLHE TAMPINHAS

Projeto ‘Tampatinhas’ influencia famílias na educação ambiental e causa animal

As famílias acabam se influenciando com a ideia do projeto e até colocando em prática no próprio círculo social.

CAROLINA ANDREANI
Do Local

O projeto ‘Tampatinhas’ já existe há mais de dois anos em Mato Grosso, mas a 'sementinha' do bem cresce a cada dia. O objetivo do projeto é recolher tampinhas plásticas e de metal em Cuiabá e no interior e reverter os materiais em castrações de animais de rua. As famílias acabam se influenciando com a ideia do projeto e até colocando em prática no próprio círculo social.

A proposta do Tampatinhas é castrar animais em situação de rua e animais de pessoas em vulnerabilidade social. O projeto também tem o objetivo de recolher do meio ambiente plásticos e metais. As castrações são pagas com os materiais que são destinados à reciclagem.

Kelly Rondon é diretora e idealizadora do projeto, ela contou que mais de 15 toneladas de material reciclável já foram retirados do meio ambiente durante o projeto. 

 “Tiramos essa quantidade de material do meio ambiente, dos lixões, dos aterros sanitários. Hoje com certeza já coletamos mais de 15 toneladas de materiais recicláveis. Bem mais de 15, acho que já beira aí uns 20”, disse ela relembrando que o projeto também aceita os materiais metálicos, que são os mais pesados.

A diretora explicou que as tampas são recolhidas nos mais de 290 pontos de coleta distribuídos em cinco cidades de Mato Grosso. Os materiais são coletados e separados por voluntários todos os sábados. Depois da separação, o material é vendido para empresas de reciclagem. É da venda dos plásticos e do alumínio que vem parte do dinheiro para a castração dos animais.

BOM EXEMPLO

Em um passeio de fim de semana no shopping, Renato e a família decidiram levar tampinhas para colocar em um ponto de coleta do Tampatinhas. A imagem do homem com uma sacola e inúmeras tampas dentro chamava atenção de quem passava pelo lugar.

Arquivo Pessoal

familia Tampatinhas

 

Renato Miranda, consultor de empresas e representante comercial, conta que quem descobriu o projeto foi a filha, de 9 anos, por meio do Instagram e logo depois viram os pontos de coleta nos shoppings. A família é apaixonada por gatos. Inclusive, na casa, dentre os familiares, há um gato adotado.

O projeto Tampatinhas influenciou a família a ter uma iniciativa dentro do próprio condomínio.

“A gente fez duas urnas com garrafão de 20 litros de água e escreveu ‘em prol dos gatinhos’ [...] e o pessoal começou a jogar [as tampinhas]”, revela o consultor.

No dia em que eles foram depositar os materiais nos pontos, era a terceira ‘carga’ que levavam. No condomínio ainda tinham ficado tampinhas que eles não conseguiram levar. 

No Brasil a lei 13.426, de 30 de março de 2017, garante a política de controle da natalidade de cães e gatos. “Eu acho que deveria ter mais acesso, ter mais facilidade, porque é muita gatinha prenha, é muito animal abandonado ”, opinou Mariana Poppi, representante comercial e matriarca da casa.

Para a família, as causas animal e ambiental se unem por um bem maior. Segundo Renato, um ponto de coleta na Orla do Porto -- onde ele passeia frequentemente com a filha -- seria ideal. Isso porque durante os passeios pai e filha estão acostumados a ver muito lixo  no rio.

"[Tem que] ter em vários lugares. Não adianta, se não trabalhar a consciência da galera em cima disso aí, não vai”, salientou.

CASA DE RECUPERAÇÃO

O trabalho do Tampatinhas também vai além da causa ambiental e castração. Quando o projeto recolhe algum animal para castração e verifica que ele precisa de cuidados, o projeto destinam o bichinho a uma casa de recuperação de animais castrados. “A gente mantém esse animal antes da castração, quando há necessidade disso. E pós-castração para ele se recuperar da cirurgia”, diz a idealizadora. O projeto até hoje, já atendeu mais de 400 animais, entre castrações e atendimentos de outros tipos.

Kelly conta que os recursos das tampinhas não são destinados para manutenção do lugar. O local é mantido com recursos de sócios e padrinhos.

“A gente não desvia a finalidade da tampinha pra manter essa casa [..] ela é mantida por empresários, por pessoas físicas que doam valores”, disse ela. A diretora ainda contou que o valor da casa oscila muito, o que obriga o projeto a encontrar outras saídas quando a renda está pouca.

Por conta da necessidade de mais recursos, Kelly destacou que o projeto precisa de mais sócios padrinhos e doadores para conseguir atender mais demandas. “Pessoas que colaborem com algum valor, mensalmente, fixo. Porque as despesas não flutuam, as despesas fixas, que são aluguel, luz, água, IPTU, uma funcionária pra ajudar na limpeza da casa [...] Ai vem os insumos, ração, areia higiênica, material de limpeza, medicamento, vacina, então isso tudo é comprado com esse valor arrecadado pelos sócios e padrinhos”, explicou.

O projeto ainda demanda de mais gente para ajudar na separação dos materiais aos sábados, no bairro Santa Cruz. Caso alguém queira ser voluntário, sócio ou padrinho do projeto, basta entrar em contato com Kelly atreves do telefone 65 98116-9510.

 

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Vânia 09/02/2023

Apoio à causa e acho o propósito da ONG o máximo, comecei a fazer triagem do material coletado desde ano passado as sábados e desta forma ajudamos a duas causas o meio ambiente (material p reciclagem) e os gatos ???? na castração. Vem com a gente nesta ação #tampatinhas #amoraosbichos #euapoio

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1 comentários

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