Uma nova espécie de ingá foi descolberta na região de divisa entre os estado de Mato Grosso e Pará, por pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A descoberta virou artigo e foi publicado na Phytotaxa, importante revista científica da área de taxonomia botânica, da Nova Zelândia.
O achado na região conhecida como "Arco do Desmatamento", área que sofre com a exploração madeireira seletiva, incêndios florestais e a conversão contínua de áreas naturais em pastagens, contou com a participação dos professores José Martins Fernandes e Célia Regina Araújo Soares, do Herbário da Amazônia Meridional (Herbam), do câmpus da Unemat em Alta Floresta (789,5 km de Cuiabá), e pelo doutorando Dennis Rodrigues da Silva, do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação, do Câmpus de Nova Xavantina (649, 4 km de Cuiabá).
“As espécies são importantes nos ecossistemas como alimento para animais silvestres devido à massa branca e adocicada presente nas sementes. Várias espécies são cultivadas em quintais para sombra, alimento e remédio, em Sistemas Agroflorestais para cobertura e adubação do solo devido a produção de matéria orgânica, fixação de nitrogênio, sombra e alimento, principalmente”, explicou uma das autoras, Célia Regina Araújo Soares.
Agora o grupo dos ingás é composto por 308 espécies, com distribuição natural na região Neotropical, que compreende desde o Sul do México até o Norte da Argentina.
O artigo é uma demonstração do potencial que a Amazônia apresenta em novidades científicas, como a região Norte de Mato Grosso. Para ter acesso ao artigo completo clique aqui.
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