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Cidades Sábado, 29 de Novembro de 2014, 09:36 - A | A

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Sábado, 29 de Novembro de 2014, 09h:36 - A | A

DIREITO CIVIL

Parada da Diversidade destaca criminalidade em Cuiabá

Somente neste ano, em Cuiabá, 14 homossexuais morreram vitimas de assassinatos, dos quais 13 casos estão sem solução

FRANCISCO BORGES


Cerca de três mil pessoas participaram da 12º edição da Parada da Diversidade Sexual, realizada nesta sexta-feira (28), em Cuiabá. Os organizadores acreditam que conseguiram transmitir a principal mensagem do evento, a redução de homicídios cometidos contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Diversos “personagens”, entre atores e figuras já conhecidas na sociedade cuiabana bradaram o tema: “Direitos Civis: Não queremos nada demais”.

Marcos Lopes/HiperNotícias

De acordo com Clóvis Arantes, a ideia é garantir os direitos civis da comunidade LGBT, para que ela tenha a mesma atenção que os direitos dos heterossexuais. “Muitos pais, mães, filhos estão ligados diretamente com a comunidade homossexual e, no entanto, as autoridades não dão a mesma atenção”, disse.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Clóvis Arantes
Arantes lembra ainda que somente neste ano, em Cuiabá, 14 homossexuais morreram vitimas de assassinatos, dos quais 13 caos estão sem solução.

A “caravana” saiu em caminhada da Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá, por volta das 15h, em direção à Praça Oito de Abril, no bairro Duque de Caxias, passando pelas avenidas Prainha e Getúlio Vargas.

Durante a realização da Parada, as avenidas foram parcialmente bloqueadas. A Polícia Militar esteve presente para coibir a prática de crimes, decorrentes de aglomerações. “Multidões atraem os bandidos”, disse o tenente Diogo.

MANIFESTAÇÕES
O ator global, do programa Zorra Total, Ataíde Arcoverde, que interpreta o Salsichão, esteve pela 1º vez no evento realizado na Capital. “Figuras” como o próprio organizador Arantes, o designer Enfran Aelim Ketinger, Rarikan Hevem, Kristien Douglas e Cleiton Almeida estiveram presentes.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Clóvis Arantes e o ator Ataíde Arcoverde

Homossexual, Enfran, por exemplo, disse que sofre preconceito e violência, diariamente. “Não podem me ver nas ruas que já ficam me julgando pela minha opção sexual. É por conta disso que vários crimes ocorrem contra nós, principalmente a discriminação.

Já o transexual Cleiton, destaca que a vulnerabilidade é o principal problema enfrentado por ele. “Sou muito suscetível a agressões. Minha escolha, não faz de mim uma pessoa diferente, porque pago meus impostos e sou como qualquer outra pessoa”, reclamou.

Já o global Ataíde Arcoverde falou ao HiperNotícias sobre a falta de competência das autoridades em fazer uma lei específica, de nível estadual, para amparar a comunidade. “É um absurdo. A falta de educação da população se agrava com a falta de leis, isso potencializa o crime contra os homossexuais. Falta de conhecimento e falta cidadania. É muita má vontade por parte do governo”, argumentou o ator.


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