O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruiu 100 escavadeiras hidráulicas, 312 motores e 428 acampamentos usados por garimpeiros ilegais na Terra Indígena Sararé (a cerca de 440 km de Cuiabá). A ação, parte da Operação Xapiri-Sararé, começou em 1º de agosto e tem um foco especial: a TI Sararé concentra, atualmente, a maior quantidade de alertas de garimpo do Brasil.
De acordo com o Ibama, foram 1.814 registros de garimpo apenas em 2025 no local, o que mostra a urgência da operação. A atividade criminosa já provocou a destruição de 743 hectares de vegetação nativa, além de contaminar rios e ameaçar o modo de vida do povo Nambikwara.
Além do maquinário pesado, a operação resultou na inutilização de 50 mil litros de combustível, 42 motocicletas e dez caminhões. Em propriedades rurais que serviam de base logística, os fiscais apreenderam cerca de 13 quilos de mercúrio.
As informações foram postadas na página oficial da entidade no Instagram, junto a um vídeo que mostra o cenário de destruição causado pela atividade garimpeira, e ação do estado com o uso do fogo, para destruir acampamentos e maquinários.
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A ação conta com o apoio de diversos órgãos federais e estaduais e continuará por tempo indeterminado. A Operação Xapiri-Sararé é um reflexo do aumento expressivo da mineração ilegal na Amazônia, que entre 2015 e 2024 cresceu 361% em terras indígenas.
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