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Cidades Terça-feira, 12 de Julho de 2011, 14:19 - A | A

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Terça-feira, 12 de Julho de 2011, 14h:19 - A | A

EM TRANSIÇÃO

OSS passa a gerenciar medicamentos no Estado

Instituto Pernambucano de Assistência Social terá um ano para reverter a cultura de judicialização no setor farmacêutico

ALIANA F. CAMARGO
[email protected]

Marcos Negrini/Secom-MT

Pedro Henry, secretário de Saúde, Silvio Machado (lado direito), diretor responsável pelo setor de medicamentos

O Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), que passa a gerenciar a logística de distribuição de medicamentos a partir desta terça-feira (12), ainda não fez um diagnóstico dos problemas que irá enfrentar em um ano do contrato de gestão.

Do volume de processos judiciais abertos contra a Secretaria de Estado de Saúde (SES), 70% são de usuários que exigem o cumprimento da compra de medicamentos.

O setor de assistência farmacêutica atende 23 mil usuários em todo o Estado e é um dos grandes problemas que a SES enfrenta atualmente. A ideia da contratação da Organização Social de Saúde (OSS) é que deixe a cultura da judicialização (processos judiciais para adquirir o medicamento, no qual o gasto é muito grande) e passe para o atendimento humanizado e mais socializado em todo o Estado.

Neste processo de transição, o Ipas terá 30 dias para se adequar ao trabalho no setor farmacêutico. Pedro Henry, secretário de Saúde, disse que, apesar do gerenciamento ser feito pela OSS, o comando ainda fica com a Secretaria. “A política de assistência continua sendo nossa. O Ipas apenas fará a distribuição dos medicamentos”, afirmou  Henry.

Sílvio Machado, o novo diretor do Ipas responsável pela área farmacêutica, atua há 18 anos no setor da saúde e já foi secretário adjunto de saúde no Estado do Espírito Santo.

De acordo com o diretor, o Ipas vai investigar a ineficiência do sistema atual, os vazios assistenciais, que são os produtos solicitados e que ainda não existem na lista da SES, os problemas dos genéricos, entre outras deficiências que estão acumuladas na pasta. Porém, esse levantamento começará a ser feito daqui a um mês.

O Centro Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis), criado pelo Ipas e coordenado por Machado, trabalhará com 110 pessoas, alguns servidores que se encaixarem na dinâmica de trabalho da OSS será convidado a integrar a equipe. “Faremos o armazenamento, transporte e distribuição dos medicamentos e vamos contatar os municípios para os medicamentos chegarem até os núcleos”, assegura Machado.

O Ceadis receberá por mês R$ 584,3 mil para organizar as falhas da distribuição e mostrar o bom serviço em um ano, tempo do contrato entre o Governo e a OSS.

Marcos Negrini/Secom-MT

Distribuição de medicamentos deverá ser feito em 16 regiões- pólo no Estado

A aquisição dos medicamentos continua sendo responsabilidade da SES. Entre os objetivos, está a implantação de 16 centros de distribuição em regiões-pólo do Estado de Mato Grosso.

SETOR FARMACÊUTICO

A SES, há três meses está utilizando plataforma eletrônico privada para a compra de medicamentos que abre concorrência para o país inteiro. A plataforma, segundo Pedro Henry, é uma maneira de deixar a concorrência mais acirrada.

De acordo com o secretário, os gastos com medicamentos devem diminuir consideravelmente. Ele cita que em alguns produtos adquiridos em 2011, a redução foi de 30 a 40% do valor pago em 2010. "Para a campanha de vacinação compramos seringas por esta plataforma e gastamos 52% a menos do que foi gasto com o produto em 2010", afirma Henry.

A Secretaria já realizou o registro de 1.200 produtos que está na lista de medicamentos para avaliar o melhor preço.

Os 23 mil usuários cadastrados e que dependem da liberação de remédios do Sistema Único de Saúde esperam que o atendimento se torne eficiente.

 

 

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Marcos Negrini/Secom-MT

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