A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informa que, a partir deste sábado (7), terão início as obras de construção de uma nova passagem de nível na Avenida Miguel Sutil, sobre a Rua Desembargador Trigo Loureiro. A intervenção, localizada entre os bairros Araés e Consil, exigirá a interdição de uma das pistas por aproximadamente nove meses.
Com o começo dos trabalhos, o trecho da Avenida Miguel Sutil entre o Todimo Lar Center e o viaduto da Avenida do CPA funcionará em meia pista, adotando o sistema de fluxo e contrafluxo, ou seja, com apenas uma faixa liberada para cada sentido.
A previsão é que a execução da obra se estenda por cerca de nove meses. Na primeira etapa, os trabalhos se concentrarão na pista que segue no sentido Rodoviária - Coxipó.
Após a conclusão dessa fase, a construção seguirá para o outro lado da avenida, mantendo o esquema de meia pista durante todo o período. Diante do impacto inevitável no fluxo de veículos, a Sinfra orienta que os motoristas que trafegam por este trecho da Avenida Miguel Sutil busquem rotas alternativas para evitar congestionamentos.
A construção dessa nova passagem de nível na altura da Rua Trigo de Loureiro faz parte de um projeto maior: o Complexo Viário do Leblon. Este complexo prevê uma série de intervenções estratégicas com o objetivo de desafogar e melhorar a fluidez do trânsito no entorno da Trincheira Jurumirim, um dos principais gargalos viários da capital mato-grossense.
Um dos motivos para a complexidade e a longa duração da obra é um problema herdado. A estrutura que seria utilizada para a passagem de nível, construída em 2014 pelo Consórcio VLT e inicialmente considerada apta para uso, precisará ser totalmente demolida.
A Sinfra-MT explicou que, após o início da divulgação dos trabalhos, o próprio Consórcio VLT enviou um ofício alertando sobre riscos de segurança caso fossem realizadas escavações na estrutura existente.
Estudos técnicos conduzidos pela secretaria confirmaram a preocupação, identificando rachaduras no concreto executado em 2014 e constatando que nada poderia ser aproveitado da obra anterior, exigindo uma reconstrução do zero.
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