O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) começaram no final da tarde deste domingo (1ª), a marcha da 28ª Romaria dos Trabalhadores.
De acordo com coordenadora estadual do MST, Idalice Nunes, o ato é para celebrar o Dia do Trabalhador, que é comemorado neste domingo, além de protestar a favor da reforma agrária, os manifestantesão contra a impunidade e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os manifestantes saíram da sede do Incra, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, e devem percorrer até a praça cultural do bairro CPA.
Os integrantes do MST chegaram na Capital no dia 25 de abril por volta das 7h, no km 395 da BR-364, região de Santo Antônio de Leverger, no sentido norte da pista. Entre os parceiros do movimento também estão a Comissão Pastoral da Terra, Levante Popular da Juventude e Centro Burnier Fé.
Na última quinta-feira, a direção do movimento informou que na Secretaria de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT), os trabalhadores foram recebidos com armas pela segurança do local, que não se importou nem mesmo com a presença das crianças. A informação da assessoria é diferente. Pelo menos três funcionários foram agredidos com socos no rosto e alguns até subiram na mesa da recepção, porque não queriam fazer o cadastro.
“O movimento é pacífico. Não houve nenhum ato de violência por parte do Movimento. Nossa principal pauta em todo o país é agilidade na Reforma Agrária, paralisada há vários anos em Mato Grosso”, diz trecho da nota.
Entre as principais questões abordadas estão a segurança e soberania alimentar, ameaçadas pelo agronegócio através da expansão de monoculturas, a degradação ambiental pela utilização de agrotóxicos, e a questão de gênero, rejeitada e discriminada em uma sociedade machista.
O grupo deve permanecer em Cuiabá até a próxima quarta-feira (4), porque aguardam uma decisão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre a pauta das reivindicações.
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