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ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

Mortalidade em MT sobe em 2024, mas mortes infantis caem após disparada em 2023

Óbitos gerais crescem 4,73%, mas redução de 9% nas mortes de crianças com menos de um ano traz alívio após alta recorde no ano anterior

ANDRÉ ALVES
Da Redação

Mato Grosso registrou 22.068 óbitos em 2024, um aumento de 4,73% em relação a 2023, segundo as Estatísticas do Registro Civil 2024 divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No país, a alta foi de 4,6%, com 1.495.386 mortes ocorridas no ano e registradas até o primeiro trimestre de 2025.

Um dos destaques positivos do levantamento é a redução expressiva de 9% nas mortes de crianças com menos de um ano em Mato Grosso, de 511 em 2023 para 465 em 2024. Esse dado representa uma reversão significativa após o salto de 73,8% registrado no ano anterior, que havia sido o maior aumento do Brasil na faixa etária.

A análise por sexo revela que foram 13.021 óbitos masculinos contra 8.232 femininos, uma razão de 158 mortes de homens para cada 100 de mulheres. A exceção ocorre apenas após os 90 anos, quando há mais mulheres falecidas. Os óbitos por causas externas, como acidentes, homicídios e suicídios, seguem como principal ameaça aos homens, especialmente jovens: entre 15 e 25 anos, os registros masculinos foram até 8,2 vezes maiores que os femininos.

No entanto, apesar de não aparecer esse dado nas estatísticas do IBGE, Mato Grosso liderou os feminicídios em 2024 no pais. O estado registrou 47 mulheres assassinadas por motivação de gênero no ano passado, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A taxa de 2,5 casos por 100 mil habitantes é a maior do país. Em Cuiabá, 24 crimes ocorreram dentro da casa das vítimas, e oito terminaram com o agressor tirando a própria vida. Este ano, até o início de dezembro já foram 52 casos.

Quanto ao local do falecimento, 70,7% dos óbitos em Mato Grosso ocorreram em hospitais, 16,76% em domicílios e 3,94% em vias públicas. Em 8,6% dos casos, o local não foi informado ou foi classificado como “outro”.

O estado também registrou 439 óbitos fetais em 2024, queda de 7,8% em relação ao ano anterior, com 347 deles ocorridos em hospitais. A maioria (422) refere-se a gestações únicas.

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