Pais e alunos foram surpreendidos na tarde de quinta-feira (25), ao “descobrirem”, através da troca de fachada, que a Escola Estadual Presidente Médici passou a se chamar Escola Estadual Militar Dom Pedro II e será administrada pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) afirma que o processo de militarização da escola foi debatido em audiências com a comunidade escolar.
Diversos alunos participaram de uma manifestação em frente à escola na quinta-feira. Entre os questionamentos estava o fato de a direção da unidade ter retirado os 15 minutos de tolerância para a entrada dos estudantes.
De acordo com o secretário de Educação, Alan Porto, alunos e professores estão na fase de adaptação e é natural que exista divergências em relação à mudança, mas que a cobrança de pontualidade e assiduidade faz parte do novo sistema educacional.
“A Escola Médici passou por uma transformação, vai funcionar uma escola do Corpo de Bombeiros Dom Pedro II Presidente Médici. A gente está na fase de transição e é natural nessa fase alguns alunos e profissionais de Educação estarem se adaptando a nova realidade. A gente vai continuar nessa pegada, cobrando horário, assiduidade dos nossos profissionais de Educação e presença pontual dos nossos estudantes. A formação desses alunos passa por essas responsabilidade”, disse.
Alan ainda afirma que a mudança na gestão da escola é um projeto que tornará o Presidente Médici a maior escola militar de Mato Grosso.
“É o mesmo modelo das escolas da Polícia Militar, são da nossa rede, o currículo é das escolas regulares, os profissionais da educação é da nossa rede também, o que muda é a gestão, a gestão vai acontecer pelo comando do Corpo de Bombeiros. É um projeto muito bacana. Os projetos sociais do Corpo de Bombeiros serão executados nessas escolas”, disse.
Com mais de 1,3 mil alunos, do sétimo ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, a escola Presidente Médici é uma das mais tradicionais de Mato Grosso e abriga um dos maiores colégios eleitorais de Cuiabá.
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Amanda Nars 07/12/2022
Parabéns, excelente por mais escolas assim. O futuro desses jovens agradece. Daqui a pouco a petezada vai tentar estragar isso, pq é assim: eles não querem melhorar as coisas mas sim destruir o que tem de bom. parabéns aos idealizadores!
Suelen Alves de Silva 27/11/2021
Foi informado quando fui fazer a matrícula que a escola seria militar até mesmo por esse motivo opitei a escola Foi sim informado há todos E que muitos anos vão para escola por obrigação e não por prazer Muitos alunos da escala ficam por lado de fora fumando namorado matando aula essa e a verdade
Elizeu 26/11/2021
Finalmente alguém vai fazer algo para deter o descaso que aquele Colégio estálava, agora sei por que está mais organizado quando passo lá em frente, era lixo jogado por todo lado, aluno fumando e bebendo lá em frente.
Jonas 26/11/2021
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) afirma que o processo de militarização da escola foi debatido em audiências com a comunidade escolar = mentira. Meu filho estuda lá e eu não fiquei sabendo de nada, estou sempre na escola, ouvi boatos, apenas, agora audiência pública, não teve.... Foi uma decisão tomada dentro de algum gabinete sem consultar ninguém....
Ex- aluno 26/11/2021
Vejo um preocupação essa notícia, sem discussões que acho necessárias. Será que os bombeiros tem capacitação para gerir uma escola. Isso me preocupa, me parece uma atitude intempestiva.
Cuiabano 26/11/2021
Tomara que isso aconteça o mais rápido possível e coloquem ordem neste Colégio tão tradicional que nós temos! Pq ultimamente oq mais se vê nesse colégio, são alunos saindo na porrada, agredindo professores, brigando no centro da capital, então é o seguinte senhores, quem quiser estudar de verdade e serem cidadãos decente, matricula-se, aqueles que querem virar bandidinhos que excluam e vão procurar seus rumos.
6 comentários