Conhecia por problemas no abastecimento de água à população, Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá) desperdiça 50,8% da água potável do município. É o que aponta o estudo sobre saneamento do Instituto Trata Brasil, divulgado em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado na terça-feira (22). De acordo com o ranking, o município está no 8º lugar entre as cidades com pior saneamento básico do Brasil.
Ainda segundo a análise, Várzea Grande está há oito anos entre as 20 cidades com pior saneamento básico do país. Na pesquisa anterior, o município ocupava o 10º lugar. Com uma população total de 287.526, apenas 29,88% da população possui atendimento total de esgoto. O indicador de atendimento total de água chega em 96,71%.
Já entre as 20 cidades com melhores índices de saneamento não há nenhum município de Mato Grosso. Confira a lista completa AQUI.
O Ranking do Saneamento Básico do Instituto Trata busca mostrar quais são os desafios que o país ainda enfrenta para cumprir com os compromissos nacionais e internacionais em água tratada, coleta e tratamento de esgoto.
Conforme o estudo, o patamar nacional médio de investimentos anuais por habitante para a universalização, de acordo com dados do Plansab, é de aproximadamente R$ 113,30 per capita. Neste sentido, Cuiabá foi a capital que, em média, mais investiu, com R$ 213,33 por habitante.
OUTRO LADO
Por meio de nota, a Prefeitura de Várzea Grande informou ao HNT que os resultados apresentados pelo Instituto Trata estão em análise técnica da equipe da administração municipal e que será feito um levantamento sobre as informações, já que em 2021 foram investidos cerca de R$ 100 milhões em obras de abastecimento de água no município.
ÍNTEGRA DA NOTA
A Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande informou que os resultados do Trata Brasil estão sob análise técnica da equipe da Prefeitura Municipal e como o relatório é um levantamento feito com base em dados coletados junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional e que é abastecido pelos próprios municípios e Estados, dentro de indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2020, vai aprofundar um estudo, já que em 2021 foram investidos mais de R$ 100 milhões em obras de abastecimento de água com uma nova ETA Cristo Rei que produz 320 litros por segundo ou 27 milhões de litros por dia e em esgotamento sanitário em quatro frentes de trabalho que elevarão para 70% do esgoto captado e tratado até 2024. Somente os investimentos realizados até o momento e que seguirão até o final de 2024 mudarão o perfil destas duas importantes políticas públicas de Várzea Grande.
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