A decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que firmou o entendimento de que praticar aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime, foi duramente criticada pelo senador José Medeiros (PSD-MT). Junto com outros senadores, ele já estuda uma proposta para que a decisão do Supremo não abra precedentes para outros casos.
“Sou totalmente contrário ao posicionamento do STF. Essa decisão pode abrir um perigoso precedente, pode criar jurisprudência. O aborto é chamado de aborto por uma convenção, mais ele não passa de um assassinato. É um crime dos mais hediondos possíveis, pois se mata aquele que não tem como se defender. O Legislativo já se manifesta para dar uma resposta sobre essa questão. Estamos mobilizando senadores para tratar de uma medida que coloque de uma vez por todas um ponto final neste assunto”, declarou o senador.
Para Medeiros, a vida começa desde a concepção. “Sou totalmente a favor da vida, sou totalmente a favor daqueles seres indefesos, as pessoas não são obrigadas a conceber um ser humano, mas elas são responsáveis a partir do momento da concepção”, afirmou. O julgamento do Supremo de ontem foi sobre um caso específico, em um habeas corpus que revogou a prisão preventiva de cinco pessoas que trabalhavam numa clínica clandestina de aborto em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
Manifestações – Durante pronunciamento, ocorrido nesta quarta-feira (30.11), José Medeiros criticou as manifestações que ontem tomaram conta da Esplanada dos Ministérios e que produziram atos de vandalismos ao patrimônio público. “Eu assisti a essa manifestação. Era uma balbúrdia. Essas pessoas não têm feito manifestação, essas pessoas têm agredido. E não é de hoje. Vi vândalos tombando carros. Vi as fotografias, os vídeos. Pessoas enroladas em bandeira da UNE, uns com máscaras e outros sem máscara. De peito aberto quebraram vidraças do patrimônio público”, afirmou.
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