Mayke Toscano/Hipernotícias |
Pais de Keisa de Souza, em coletiva sobre a morte da filha. Esperam que as causas sejam apresentadas |
A suspensão de investigação por causa da greve dos policiais civis deixam paralisados casos importantes como os fatos da morte do empresário Adriano Malissael e dos jovens que faleceram depois da queda de mais de 12 metros no Pantanal Shopping.
No caso do Shopping Pantanal, a família está aguardando o inquérito ficar pronto para depois entrar com a ação na Justiça. A tragédia aconteceu no dia 21 de junho.
Na época da tragédia, a delegada que apura o caso, Alexandra Campos Mensch Fachone apresentou que o resultado ficaria pronto no dia 28 de julho, mas até o momento a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) não informou quando sairá o resultado das investigações.
O advogado Marcelon Angelos que acompanha a família dos dois adolescentes mortos, Keisa de Souza, de 12 anos e Marcelino Santos, de 14 anos não se pronunciou sobre o caso.
Na época do acidente, oito adolescentes tiveram acesso a uma das saídas de emergência do Pantanal Shopping. Os adolescentes passaram à uma área restrita e chegaram ao telhado do prédio, a uma altura de 12 metros.
MORTE NO ITAÚ
Outro caso de repercussão e que aconteceu no mesmo dia da tragédias dos adolescentes, envolveu o empresário Adriano Henrique Marissaeli, de 71 anos, morto dentro do Banco Itaú pelo segurança Alexssandro Abílio de Farias que fez três disparos contra o dono do tradicional restaurante Adriano. O inquérito seria apresentado no dia 28 de julho.
Porém, o delegado Antonio Carlos Garcia disse que desde a greve dos investigadores, iniciada no dia 1 de julho, já soma-se mais de 30 investigações que estão suspensas atrapalhando em 100% o trabalho. Em todos os cartórios da delegacia existe cerca de 800 outros casos que estão para ser investigados e podem ser retomados com o final da greve.
O segurança Alexssandro Abílio, que fugiu do local através de uma moto roubada, se apresentou seis dias depois na Delegacia Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com seu advogado e disse ao delegado Antonio Carlos Garcia que o empresário o ameaçou por diversas vezes.
Além disso, Alexssandro Abílio disse em depoimento que Adriano Marissael o chamava de “macaco preto”, o que caracteriza preconceito racial. Após as declarações o segurança foi liberado e aguarda a sentença em liberdade.
O vigilante do banco, vai responder pelos crimes de homicídio e roubo. A pena para homicidio é de 30 anos por ser crime qualificado e de causas fúteis e torpes.
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