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Cidades Sexta-feira, 17 de Junho de 2011, 16:49 - A | A

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Sexta-feira, 17 de Junho de 2011, 16h:49 - A | A

GAECO

Investigação aponta como a quadrilha pedia propina; veja gravações

Vereadores tentaram extorquir prefeito com pagamento de dinheiro até para TV da mulher de parlamentar

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

Mayke Toscano/Hipernotícias

A investigação que resultou em prisão de três vereadores e a dona de uma TV começou no início do ano, em Sorriso (418 km de Cuiabá). A “Operação Decoro” foi comandada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Veja aqui trechos das gravações áudio e vídeo.

As prisões aconteceram na manhã desta sexta-feira (17). Em coletiva, o coordenador do Gaeco, Paulo Prado explicou detalhes de como funcionava esquema dos parlamentares.

Em príncipio, segundo o Gaeco, eram cinco o número de parlamentares investigados, porém foram confirmados apenas três nomes de vereadores e a dona da TV Record de Sorris, que é esposa de um dos envolvidos.

O objetivo da quadrilha era extorquir prefeito do município, Clomir Bedin, o Chicão (PMDB), em troca de favores políticos, apoio para aprovações de projetos e  favorecimento em licitações.

O partido do prefeito é minoria no Legislativo e, por isso, vereadores se “aliaram” para fazer cobranças a Chicão. A intenção do grupo era enfraquecer atuação do chefe do Executivo.

Segundo o Ministério Público, a quadrilha era liderada pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Francisco das Chagas Abrantes (PR), que direcionava as ações e os votos dos demais integrantes do grupo criminoso.

Já o vereador Gerson Frâncio (PSB), era responsável pela intermediação nas negociações entre os poderes. O caso foi revelado durante gravações onde Gerson aparece pedindo R$ 100 mil de propina em beneficio próprio.

Já a vereadora Roseane Marques de Amorim (PR), exigiu um emprego para o namorado, conserto de seu veículo, e pagamento de R$3 mil mensais por tempo indeterminado.

Os denunciados Chagas Abrantes e a esposa Filomena Alves, dona da TV, foram flagrados exigindo o repasse de verba mensal entre R$ 8 mil e R$ 10 mil que seriam direcionados à emissora de televisão de propriedade do casal como espécie de venda da mídia da Prefeitura.

Se acordo não fosse cumprido, emissora que detém mais de 50% de audiência no município se voltaria contra a gestão de Chicão. A propina não chegou a ser paga pelo prefeito.

Os presos vão responder por crimes de concussão, que é exigir vantagens usando cargo público, e formação de quadrilha. A soma das penas pode variar de 3 a 11 anos de prisão.

Além da responsabilidade criminal, o Ministério Público vai mover ação cível por causa da propaganda da Prefeitura de Sorriso na TV Record.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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