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Cidades Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 11:02 - A | A

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Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 11h:02 - A | A

NOVELA CONTINUA

Interventor da FMF-MT não descarta 'resetar' eleição

Luciano Dahmer Hocsman afirmou que vai analisar todas as situações possíveis, mas não descarta recomeçar do zero o processo eleitoral da Federação

GABRIEL BARBOSA
Da Redação

O interventor da Federação Matogrossense de Futebol (FMF-MT), Luciano Dahmer Hocsman, que também é o atual presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), declarou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (2) que não descarta recomeçar do zero todo o processo eleitoral para a presidência da FMF-MT.

A eleição para o cargo de presidente da FMF-MT se transformou em uma verdadeira novela, sendo necessária a nomeação de um interventor tanto por parte da Justiça quanto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para evitar o vácuo no comando da Federação. Hocsman foi indicado pela CBF, e o pedido foi aceito pelo Judiciário.

LEIA MAIS: Interventor Luciano Hocsman afirma que prioridade é o início da Segunda Divisão do Mato-grossense

Durante a entrevista coletiva, ele explicou que ainda não está totalmente familiarizado com o processo eleitoral e que, por ora, não identifica uma nulidade evidente na eleição.

“Na verdade, eu preciso me familiarizar com a questão. Não me parece, num primeiro momento, que há uma contestação efetiva ou uma nulidade sobre todo o processo eleitoral. Tem que verificar também o que o CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem) mencionou naquele momento, para daí a gente tomar medida, como disse, dentro do que prevê o Estatuto da Federação para fazer esse processo eleitoral”, afirmou Luciano Hocsman.

Na sequência, ele pontuou que, se for necessário, vai sim recomeçar o processo do zero, mas antes irá se aprofundar com o Departamento Jurídico da FMF-MT.

“Se for preciso começar do zero (o processo eleitoral), certamente assim a gente fará, mas eu primeiro preciso realmente me familiarizar, conversar com o Departamento Jurídico, e a gente tomar com calma, legalidade e imparcialidade, fundamentalmente, os processos para a realização do pleito eleitoral aqui da Federação”, declarou.

Hocsman também foi questionado sobre a possibilidade de ambas as chapas candidatas à presidência serem impugnadas:

“Se as duas forem impugnadas? (...) A partir do momento que se abre um edital de convocação e as chapas não têm, aquelas que foram inscritas e todo o seu registro é analisado pela comissão eleitoral apartada que vai ser designada, ou se chama a CBMA de novo ou se nomeia uma nova comissão independente e apartada.”, explicou.

Vale lembrar que as chapas inscritas à presidência da FMF-MT eram compostas, de um lado, pelo ex-presidente Aron Dresch, buscando sua segunda reeleição consecutiva, com a chapa "Progresso no Futebol", que tinha como candidatos à vice-presidência Aluísio Bassani (presidente do Luverdense) e o advogado Geandre Bucair.

Do outro lado, estava Dorileo Leal, dono da SAF Novo Mixto e do Grupo Gazeta de Comunicação, ao lado de Reydner Souza (ex-presidente do União) e Leomar Lauxen (presidente do Nova Mutum).

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Por fim, Hocsman deixou claro que, caso o CBMA identifique a necessidade de um novo processo, ele será feito.

“É essa comissão que avalia a condição de registro das chapas. Se não houver condição dessas duas chapas se registrarem por qualquer situação decidida pelo CBMA ou pela comissão, certamente é republicado o edital, para se ter novamente a possibilidade de inscrição de alguma chapa ou de algum candidato que queira concorrer.”, finalizou o atual comandante da FMF-MT.

ELEIÇÃO SUSPENSA

A eleição para a presidência da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF-MT) foi suspensa no dia 3 de maio por decisão judicial, emitida também pela juíza Ana Cristina Silva Mendes. A suspensão se basiou em irregularidades como a exclusão indevida do voto da Associação Camponovense, suposta fraude documental na candidatura do atual presidente Aron Dresch, e a ilegalidade de seu terceiro mandato, o que fere o estatuto da entidade.

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Aron, que já cumpriu dois mandatos seguidos desde 2017, teve seu mandato finalizado no dia 26 de maio, conforme o Estatuto da Federação, e foi afastado do processo eleitoral.

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