O primeiro lote de 150 máscaras de proteção facial produzidas no IFMT São Vicente Centro de Referência de Campo Verde será entregue nesta quarta-feira (22) para uso de profissionais de saúde do município de Campo Verde/MT.
Esta iniciativa foi contemplada na Chamada Interna de Apoio a Projetos de Extensão para o Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional decorrente da Covid-19, o coronavírus, Edital nº 47/2020.
Reprodução
De acordo com o professor Pedro Henrique Pereira, coordenador deste projeto, estão sendo produzidos no laboratório maker da instituição dois modelos de protetores faciais, usando a tecnologia de impressão 3D e também do corte a laser, usando materiais como usando PETG (um tipo de pet) para o suporte e PS (poliestireno) cristal na viseira.
Um dos modelos é totalmente confeccionado em router de corte a laser. No outro, o arco é feito na impressora de 3D e o corte da viseira é feito a laser. A grande diferença é a produção que cada máquina consegue alcançar. “Na laser, a etapa mais demorada é a montagem, que é feita manualmente. Então, conseguimos produzir, montadas, higienizada e embaladas, entre 50 e 60 unidades por dia. A impressora 3D é demorada, não é tão produtiva, gerando apenas entre 8 e 12 peças diárias”, explica o professor Pedro.
Questionado sobre a usabilidade e conforto no uso, o coordenador afirmou que representantes da Secretaria de Saúde de Campo Verde estiveram no laboratório para avaliar os modelos, que foram aprovados. Algumas unidades também foram encaminhadas e testadas por profissionais da Santa Casa de Cuiabá, com um feedback extremamente positivo quanto ao conforto proporcionado pelo protetor facial.
A entrega deste primeiro lote, de 150 unidades, deve contar com a presença do diretor-geral do IFMT São Vicente, professor Livio dos Santos Wogel, o pró-reitor de Extensão, Marcus Vinícius Taques Arruda, e a chefe do Departamento de Extensão, professor Marleide Guimarães. Cem unidades serão entregues na Secretaria Municipal de Saúde de Campo Verde, e outras 50 no Hospital Coração de Jesus.
Ainda conforme o professor Pedro Henrique, semanalmente, a produção fica entre 250 e 300 unidades. “Estamos trabalhando também em melhorias no produto com o objetivo de facilitar os encaixes da montagem e, assim, conseguirmos aumentar nossa produção”, destaca.
A maior dificuldade para que esta produção não pare está na aquisição de insumos. Por isso as parcerias com empresas e outras instituições são sempre bem-vindas. Quem puder, de alguma forma contribuir com este projeto, pode entrar em contato direto com o professor Pedro Henrique Pereira, pelo e-mail [email protected].
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