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MENOS DOR

HNT TV: Urologista explica vantagens da cirugia robótica: "recuperação mais rápida"

Jaime Comar disse que a visualização em 3D e Full HD, proporcionada por duas câmeras que criam um campo de visão em profundidade

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O urologista da Oncomed Cuiabá, Jaime Comar, destacou ao HNT TV Entrevista os avanços e benefícios da cirurgia robótica na retirada da próstata, procedimento conhecido como prostatectomia radical. Segundo o especialista, embora o objetivo da cirurgia seja o mesmo - removendo a próstata, sua cápsula e as vesículas seminais - a tecnologia utilizada no processo faz toda a diferença na qualidade de vida do paciente após o tratamento.

Jaime explicou que a cirurgia robótica se tornou uma das principais aliadas do cirurgião, permitindo intervenções mais precisas e menos invasivas. Ele fez questão de desfazer um dos mitos comuns entre pacientes: "Não é o robô que opera sozinho. Quem faz a cirurgia é o cirurgião. O robô apenas reproduz fielmente os movimentos do médico no console", brincou. Dessa forma, a tecnologia funciona como uma extensão altamente aprimorada das mãos do profissional. 

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Entre os principais ganhos está a visualização em 3D e Full HD, proporcionada por duas câmeras que criam um campo de visão em profundidade.

"A sensação é de estar literalmente dentro da cavidade, trabalhando", descreveu o urologista. A amplitude de movimento das pinças robóticas supera a da mão humana, permitindo gestos finos, delicados e extremamente controlados - fatores fundamentais para preservar nervos e estruturas sensíveis, diretamente relacionadas à continência urinária e à função sexual no pós-operatório.

Dr. Jaime também comparou a evolução das técnicas. A prostatectomia aberta, tradicional, apesar de permitir resultados importantes, exige incisões maiores, gera maior agressão aos tecidos e oferece um campo de visão limitado devido à própria anatomia da pelve. A laparoscopia reduziu esse impacto, mas ainda não alcança a precisão e a ergonomia da plataforma robótica. "Com a robótica, fazemos pequenas incisões de 5 a 8 milímetros, inserimos as pinças e conseguimos trabalhar com muito mais refinamento. Isso significa menos dor, menor inflamação, recuperação mais rápida e um resultado funcional superior", afirmou.

Para o especialista, a tecnologia já não é tendência: é realidade consolidada. "É uma inovação que veio para ficar. Hoje, opero praticamente apenas com cirurgia robótica, porque o benefício para o paciente é muito grande", concluiu.

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