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Cidades Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 09:49 - A | A

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Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 09h:49 - A | A

EDUCAÇÃO MUNICIPAL

Greve da educação em Várzea Grande pontua cortes propostos

Profissionais percorreram escolas e creches de diversos bairros, que não estavam em greve

ELIANA BESS






Quatro equipes formadas por profissionais da educação e uma dupla de professores fizeram uma verdadeira maratona em Várzea Grande. Percorreram escolas e creches de diversos bairros, que não estavam em greve. O trabalho de conscientização rendeu e a partir dessa quarta-feira (30), os portões da maioria delas também estarão fechados.

A adesão integrou logo cedo o movimento, na passeata pelo centro da cidade. A caminhada saiu da praça em frente à empresa Todimo, na avenida Couto Magalhães, e seguiu até á Igreja Nossa Senhora do Carmo, com encerramento no Terminal André Maggi. O ato é para pressionar o prefeito Walace Guimarães (PMDB) quanto à questão da educação.

O enquadramento dos profissionais e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) foram dois motivos que desencadearam a greve da educação em Várzea Grande no dia 23 deste mês. Depois, portarias foram publicadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e, se não houver mudanças, atingirão o funcionamento das escolas a partir de 2014.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Professores da rede estadual pressionaram autoridades e agora a subsede de Várzea Grande faz o mesmo

“No início a luta era pelo enquadramento dos profissionais e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). No decorrer desses dias foram publicadas as Portarias referentes ao ano letivo de 2014, que são extremamente danosas porque prevê a redução do número de coordenadores, merendeiras e do setor de limpeza”, revelou Maria Aparecida Arruda Cortez (Cida Cortez), secretária de Assuntos Jurídicos e Legislativos do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Educação de Várzea Grande (Sintep-VG).

Segundo a secretária, também retira das creches especialmente das turmas de 4 anos, o profissional Técnico de Desenvolvimento Infantil (TDI), que auxiliam as professoras. “Isso contradiz outra determinação (portaria) que organiza a turma, aumentando o número de crianças por sala. Aumentam as vagas e diminuem os profissionais para atender esse público?”, questionou Cida Cortez.

A representante do Sintep, subsede Várzea Grande informou que as portarias foram publicadas pela SME sem discutir com a direção das unidades escolares e o Sindicato.

As equipes visitaram escolas e creches dos bairros: Pirineu, Parque do Lago, Vila São João, Jardim das Flores, Capela do Piçarrão, Primavera, Cristo Rei, Mapim, Jardim dos Estados e região do São Mateus.

ACOMODADO

Nenhuma posição foi tomada pelo secretário de Educação do município, Jonas Sebastião da Silva, no sentido de formalizar uma proposta para a categoria.

“Apesar do Ministério Público do município, que tem conhecimento da pauta, ter acionado o secretário, o gestor não acatou. Nada após o dia 23, quando iniciamos o movimento. Estaremos em greve por tempo indeterminado até que ele reveja as reivindicações, entre elas, a aprovação do PCCS ainda este ano”, frisou Cida Cortez.

O presidente do Sintep-VG, Gilmar Soares Ferreira está em missão ao exterior.

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