Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Governador afirma que o Poder Executivo já mostrou proposta para os grevistas e que Estado não pode comprometer folha de pagamento |
O governador Silval Barbosa permanece irredutível quanto a abrir negociações com as quatros categorias que estão em greve no Estado de Mato Grosso. De acordo com o governador, o que poderia ter sido feito já foi negociado. “Nós fizemos a proposta (para as categorias) na qual o estado alcança o que tem condições de suportar a folha de pagamento. E não temos como avançar mais. Podemos comprometer a folha de pagamento”, avaliou.
O aviso foi dado na semana passada e isso repercutiu na Assembleia Legislativa, na sessão de terça-feira (2). Com isso, deputados resolveram cobrar pessoalmente do governador Silval Barbosa nesta quarta-feira (3), no Palácio Paiaguás.
Investigadores, escrivães, servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Departamento de Trânsito (Detran) permanecem em greve causando um grande impasse com Poder Executivo.
Segundo Silval Barbosa, atualmente 70% dos servidores da Sema estão trabalhando. “Nós temos aí o serviço dos policias civis que não está dentro da normalidade, mas funcionando. E do Detran eles iam ficar de entrar em greve ou não, mas não temos como ceder e não vamos ceder”, disse o governador.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
O deputado Emanuel Pinheiro (PR) foi questionado sobre a situação, numa solenidade com o governador, alegada pelos servidores em greve de que o Estado privilegiou algumas categorias em desfavor de outras, ele disse: “Não houve questão de prioridades nesta ou naquela categoria, houve avanços que devem ser comemorados; agora essas quatro categorias, nós temos que ver e resolver a situação delas. Acho que só houve avanços e se chegou a um denominador comum, então os avanços devem ser elogiados, tem que ser enaltecidos. Agora, essas quatro, vamos sentar a mesa e discutir caminhos para avançar”, refletiu.
O deputado republicano foi um dos intermediadores das negociações dos servidores da área instrumental. Pinheiro salientou que na sua opinião não deve haver radicalismos na busca da valorização de melhores salários e que mesmo o servidor merecendo um reconhecimento, deve estar ciente da capacidade do Estado em assumir algumas condições.
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