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Cidades Terça-feira, 18 de Agosto de 2020, 14:00 - A | A

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Terça-feira, 18 de Agosto de 2020, 14h:00 - A | A

RESTABELECIMENTO DE DIREITOS

Funcionários do Correios de MT entram em greve por tempo indeterminado

WELLYNGTON SOUZA

Funcionários dos Correios em Mato Grosso aderiram na manhã desta terça-feira (18), a greve nacional contra a privatização da empresa. Eles cobram a realização de concurso público (último realizado em 2011) e a manutenção do Acordo Coletivo 2019/2020. A greve começou nesta segunda-feira (17) pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) no país.

Divulgação

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Segundo o presidente do Sindicato dos Correios de Mato Grosso (Sintect-MT), Edmar dos Santos Leite, os funcionários dos Correios dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Nova Mutum e Juína já suspenderam as atividades. A greve ocorrerá por tempo indeterminado.

“A reivindicação é a realização do concurso público para diminuir a sobrecarga de funcionários e para retomar qualidade do serviço à população, contra a privatização da empresa e pelo restabelecimento dos nossos direitos do Acordo Coletivo que foram retirados de uma hora para outra pela direção da empresa e pelo governo federal”, disse ao HNT/Hipernotícias.

Conforme Edmar, esse Acordo Coletivo existe há 36 anos e contempla desde plano de saúde, alimentação e outros 70 benefícios para categoria. “Os trabalhadores dos Correios, entre as empresas federais, é quem tem o menor salário, que trabalha durante a pandemia faça chuva ou faça sol. Cerca de 70% da categoria recebe até R$ 1.500. São esses motivos a greve, não estamos nem brigando para ter aumento salarial, mas para restabelecer nossos direitos”, ressalta.

Outro lado

Por meio de nota, os Correios informaram à reportagem que não pretendem suprimir direitos dos empregados e reforça que a empresa propõe ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações.

Sobre as deliberações das representações sindicais, os Correios ressaltam que possuem um Plano de Continuidade de Negócios, para seguir atendendo à população em qualquer situação adversa.

“A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período - dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida”, diz trecho da nota.

Veja nota na íntegra:

“Os Correios não pretendem suprimir direitos dos empregados. A empresa propõe ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações, resguardando os vencimentos dos empregados conforme contracheques em anexo que comprovam tais afirmações.

Sobre as deliberações das representações sindicais, os Correios ressaltam que possuem um Plano de Continuidade de Negócios, para seguir atendendo à população em qualquer situação adversa.

No momento em que pessoas e empresas mais contam com seus serviços, a estatal tem conseguido responder à demanda, conciliando a segurança dos seus empregados com a manutenção das suas atividades comerciais, movimentando a economia nacional.

Desde o início das negociações com as entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia.

A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período - dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida.

Respaldados por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como por diretrizes do Ministério da Economia, os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos”.

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