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| Em 2011, situação no Pronto-Socorro de Cuiabá apresentava o caos na saúde em Mato grosso |
O Ministério da Saúde apresentou os indicadores de acesso e efetividade na rede pública de saúde e aponta que Mato Grosso está em 7º lugar entre os piores serviços de saúde do país com nota 5,08. A avaliação vai de 0 a 10.
O resultado apenas confirma o cenário já apresentado durante anos. Em Várzea Grande a greve de médicos foi suspensa depois de 25 dias de negociações sem que gestores e profissionais chegassem à resolução do problema.
Em Cuiabá, o pronto-socorro da cidade sofreu crise severa em 2011, inclusive com desabamento de estrutura após forte chuva.
A Capital de Mato Grosso, que faz parte do grupo homogêneo 1 (que mede toda estrutura da rede de saúde de uma cidade), também figura na 7ª posição entre as piores capitais do país com nota 5,55.
O indicador de acesso é responsável por 70% da nota e considera a infraestrutura dos pontos de atendimentos, assim como abordagem dos profissionais, proporção de nascidos vivos, exames complexos como de câncer de mama e de colo de útero, entre outros.
O indicador de efetividade apresenta informações sobre proporção de partos normais, casos de tuberculose, hanseníase, óbitos por infarto agudo de miocárdio, menores de 15 anos que entraram em óbito dentro da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), entre outros.
Dados entre os anos de 2008 a 2010 foram reunidos pelo Ministério da Saúde através do sistema de informações alimentados pelos municípios do país inteiro. Em Mato Grosso, os 141 municípios foram organizados em seis grupos homogêneos.
OUTRO LADO
A reportagem procurou ouvir as secretarias de estado e do município sobre o assunto, mas até o momento não houve retorno por parte dos órgãos.
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