Exame de necropsia não foi suficiente para determinar causa da morte, diz IML

Reprodução

O diretor do Instituto Médico Legal (IML), Eduardo Filho, afirmou, em entrevista à TV Centro América, que o exame de necropsia realizado no corpo do ganhador da Mega-Sena, Antônio Lopes, não foi suficiente para determinar a causa da morte. O próximo passo é recolher amostras de órgãos para análise microscópica.

"Nesse exame a gente não conseguiu constatar a causa imediata do óbito, o que o levou a falecer, se foi um infarto, derrame, e por causa disso colhemos materiais que serão enviados para o laboratório de toxicologia da Politec, além de amostras de órgãos para serem analisadas microscopicamente, para daí conseguirmos estabelecer, sem sombra de dúvida, qual foi a causa da morte", disse à emissora.

Antônio morreu depois de passar por um procedimento de implante dentário em uma clínica odontológica de Cuiabá, na tarde de quarta-feira (4). O idoso já estava fazendo o procedimento há mais de uma semana quando teve um mal súbito na recepção do consultório após o implante e não resistiu.

Além do exame, o delegado Edson Pick, que está à frente do caso, informou que requereu análises toxicológicas e de alcoolemia. Até o momento, as autoridades não encontraram indícios de crime na morte de Antônio, uma vez que ele possuía comorbidades, como diabetes, hipertensão e outras doenças que a família não soube informar.

Se for comprovado que a morte foi em decorrência de causas naturais, Pick afirmou que o caso será arquivado. Mas, se a polícia encontrar quaisquer indícios de homicídio, será instaurado um inquérito policial para dar continuidade às investigações.

A Polícia Civil continua investigando o caso.

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