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Cidades Sexta-feira, 30 de Maio de 2014, 17:58 - A | A

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Sexta-feira, 30 de Maio de 2014, 17h:58 - A | A

TREINAMENTO

Bope 'invade' ônibus com sequestradores em Cuiabá

Tropa de elite da PM de Mato Grosso se prepara para ações de combate à crimes como terrorismo

MAX AGUIAR


Ônibus lotado de passageiros, policiais em clima de tensão, viaturas, atiradores de elite e muito pedido de calma. Tudo isso fez parte da encenação pelo Bope (Batalhão de Operções Especiais) durante o fechamento da quarta fase do curso de gerenciamento de crise e negociações.

Participaram do curso pelo menos 50 integrantes das forças de segurança do Estado, entre polícias militar, civil e Corpo de Bombeiros. Durante os 40 dias de curso, o major Ronaldo Roque da Silva, oficial do Bope há 10 anos, formado no curso caveira do Rio de Janeiro 2006, proferiu temas como cuidados, calma e atenção.

Marcos Lopes/HiperNotícias

“Durante uma situação de risco não podemos ficar sob tensão, ou pelo menos deixar isso ficar exposto para que o criminoso perceba. Precisamos ter muita atenção no que vamos fazer, isolar o local e tentar com todo cuidado a liberação das vítimas, sem nenhum tipo de ferimento”, contou o major.

A situação realizada na tarde de sexta-feira (30) no bairro Centro América reprisou um fato que chamou a atenção da população brasileira no dia 12 de junho de 2000, data em que um sobrevivente da chacina da Candelária sequestrou um ônibus e por fim, em uma ação inesperada, e até falha, como dizem os críticos, resultou com um oficial do Bope matando a refém, ao invés de acertar o criminoso. Aquela situação virou documentário e até filme, o que inspirou os alunos neste fim de curso.

Em Cuiabá, na situação de treinamento, dois bandidos armados tomaram um ônibus e sequestraram todos os passageiros, exigindo um carro para a fuga, água e uma psicóloga na negociação. Nesta sexta o curso durou das 14 às 18h, porém major Roque disse que o tempo nesses crimes pode variar.

“Não existe um tempo preciso. No Rio de Janeiro, em 2000, o sequestrador entrou no ônibus as 16h e saiu de lá a noite. Por fim aquele caso foi frustrante, e para evitar casos assim estamos treinando. Esse tipo de exercício não é só para a Copa. Será utilizado, se necessário, mas será um aprendizado para a vida toda”, contou o caveira.

Além do Batalhão de Operações Especiais, também acompanharam o curso oficiais da Força Nacional, que na próxima segunda-feira apresenta seu efetivo em Cuiabá com pouco mais de 250 militares e pelo menos 1100 integrantes do Exército Brasileiro.

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