Quarta-feira, 24 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,13
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,13
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

Cidades Quarta-feira, 16 de Setembro de 2020, 15:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 16 de Setembro de 2020, 15h:00 - A | A

DEU NA REVISTA FÓRUM

Bolsonaro proíbe Exército de combater incêndio no Pantanal, diz secretário da OAB-MT

REDAÇÃO

O secretário geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso, Flávio José Ferreira, afirmou nessa terça-feira (15), que o Ministério da Defesa havia proibido o Exército de atuar no combate aos incêndios no Pantanal durante uma entrevista para o Fórum Café, da Revista Fórum.

REVISTA FÓRUM

SECRETARIO

 

Segundo a publicação, os bombeiros e voluntários de Mato Grosso são os principais responsáveis por conter as chamas no bioma.

“O Ministério da Defesa proibiu o Exército de ajudar. Segundo o Ministério da Defesa, a Marinha que deveria dar o suporte, mas deram suporte com apenas um helicóptero. Há também cinco aviões que não estão sendo utilizados. Quem está combatendo o fogo de maneira árdua lá são os bombeiros do Mato Grosso e voluntários”, disse ele à revista. 

Durante a entrevista, o secretário pontuou ainda que o governador Mauro Mendes (DEM) solicitou a ajuda do Exército, que foi negada. Flávio também fez uma crítica ao agronegócio na região, e que o bioma está sendo desrepeitado há decadas.

"O pantanal faz parte de um processo, então o agronegócio vem se expandindo de maneira desordenada", pontuou.

O governador teria entrado em contato com o comandante de uma das brigadas em Mato Grosso, no entanto foi informado que o Ministério da Defesa havia proibido tal ajuda.

“O próprio governador do Estado esteve com o general comandante da 13ª Brigada, que é o comandante aqui do MT, pedindo ajuda do Exército, e o general disse que não poderia fazer nada porque houve uma ordem do Ministério da Defesa de que quem deve apoiar o Pantanal é a Marinha. Não entendemos isso. Pedimos ao governo que autorize o Exército”, ressaltou.

Por meio de nota, o Governo Federal afirmou que as Forças Armadas estão atuando no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho. Pontuou ainda que nos últimos dias, foram realizados combates a focos de incêndio no município de Poconé, na região de Porto Jofre e Parque Estadual Encontro das Águas e na Fazenda Rio Novo em Barão de Melgaço.

Estima-se que os focos de incêndio concentrados em Poconé, Barão de Melgaço e uma área em Porto Jofre, já tenham passado por redução superior a 72%, conforme relatório emitido em 23 de agosto pelo Corpo de Bombeiros do estado.

Confira a nota na íntegra:

O Governo Federal, por meio das Forças Armadas, vem atuando decisivamente e sem poupar esforços, no combate aos incêndios no Pantanal, desde que os governos estaduais solicitaram apoio, como pode ser facilmente constatado a seguir.

As Forças Armadas estão atuando no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho. Inicialmente, atendendo à solicitação do governo do Estado do Mato Grosso do Sul e, posteriormente, do Mato Grosso, cuja área do Pantanal também passou a ser contemplada a partir de 5 de agosto.

O Centro de Coordenação da Operação, conduzido pelo Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), está instalado no aeródromo do Sesc Pantanal, no município de Poconé (MT), ponto estratégico para o emprego dos meios.

Além das Forças Armadas também participam da Operação: o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso e o do Mato Grosso do Sul, o Serviço Social do Comércio (SESC) do Mato Grosso e o do Mato Grosso do Sul, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Desde início da operação, em coordenação com os órgãos federais e estaduais, é realizado um planejamento e distribuição das equipes para atingir os focos principais por meio de reconhecimento aéreo e de dados gerados pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM).

Desta maneira, há uma integração das equipes para serem distribuídas em campo e a utilização das aeronaves para conter os focos de incêndios, visando a máxima eficácia e eficiência dos meios.

Nos últimos dias, foram realizados combates a focos de incêndio no município de Poconé, na região de Porto Jofre e Parque Estadual Encontro das Águas e na Fazenda Rio Novo em Barão de Melgaço, no Mato Grosso.

Estima-se que os focos de incêndio concentrados em Poconé, Barão de Melgaço (MT), e uma área em Porto Jofre, já tenham passado por redução superior a 72%, conforme relatório emitido em 23 de agosto pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

Os focos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, uma das áreas mais afetadas, diminuíram em 97%.

No Mato Grosso do Sul praticamente todos os fogos foram contidos, permanecem apenas alguns na região noroeste do estado

Cabe ainda destacar que, na última sexta-feira ((11), a Marinha do Brasil participou do resgate de um filhote de onça-pintada com as patas queimadas no Pantanal mato-grossense. O helicóptero Super Cougar (UH-15) foi acionado para levar o animal da região de Porto Jofre para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Este é o segundo resgate de onça realizado na Operação. O primeiro foi realizado em agosto por uma aeronave H-60L Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB).

Em 40 dias de Operação, estão sendo empregadas 14 aeronaves das Forças Singulares, como os helicópteros UH-12, UH-15, HM-1 e H-60, além dos aviões C-130, C-98 e C-105, e que contabilizam cerca de 308 horas de voo.

Somam-se aproximadamente 40 viaturas e duas embarcações utilizadas diariamente no transporte de brigadistas e no despejo de água para conter as chamas. Em média, estão engajados nas atividades 200 militares e 230 agentes de órgãos parceiros.

As Forças Armadas irão continuar colaborando nas ações, enquanto se fizer necessário.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros