Após receber R$ 1 milhão para restaurar dois trechos da rodovia MT-248, a construtora Geosolo Engenharia licitada em agosto de 2013 é acusada de abandonar as obras. Os trechos estão localizados a saída de Araputanga para São José dos Quatro Marcos e outro na saída de Indiavaí para Jauru e o serviço custaria R$ 11,7 milhões.
De acordo com moradores da região, a construtora danificou a pavimentação asfáltica e paralisou a obra há meses. Motivo pelo qual aproximadamente 100 pessoas bloquearam dois trechos da rodovia em protesto na tarde de segunda-feira (10).
Segundo o secretário Adjunto de Transportes da Setpu, Alaor de Paula, a denúncia já é de conhecimento da pasta que vai convocar a empresa para solucionar o problema até a quarta-feira (13). “Caso a empresa que ganhou a obra não coloque equipamentos e mão de obra, vamos tomar a iniciativa de chamar a segunda colocada na licitação para finalizar a recuperação”, aponta.
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Pelo menos, R$ 200 milhões para a recuperação das rodovias de Mato Grosso, sendo que R$ 45 milhões foram para a região sudoeste, foram investidos pelo Estado, conforme o Ezequiel Fonseca (PP) que lembrou a luta travada na Assembleia para aprovar tais empréstimos. "Lutamos pela realização dessa recuperação, e agora não vemos resultados por causa das empreiteiras. O dinheiro existe, mas as restaurações estão praticamente paralisadas".
OUTRO LADO
Embora as denúncias apontem pela paralisação das obras, o engenheiro da Geosolo Assib Neto, garantiu que as obras não estão paradas e estão sendo fiscalizadas pela Septu.
“O problema é que estamos em época de chuva e com chuva não há condições de trabalhar. As obras estão sendo executadas de acordo com o que o tempo permite. A limpeza do local e operação tapa buracos emergenciais continuam, se vocês forem ao local vão ver nossa equipe trabalhando. Não abandonamos nada”, pontuou.
Assib Neto também destacou que o contrato é novo e tem prazo de um ano para ser executado. Segundo ele, mesmo os buracos tapados e que acabam danificando novamente por conta das chuvas são refeitos. Motivo pelo qual, tem a “impressão” de obra paralisada.
(Com informações da Assessoria)
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