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Cidades Sábado, 05 de Outubro de 2013, 16:34 - A | A

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Sábado, 05 de Outubro de 2013, 16h:34 - A | A

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Após aviso de corte de ponto, governo concede progressão aos profissionais

A progressão vertical é a passagem da etapa em que se encontra o servidor para as subsequentes

GUSTAVO NASCIMENTO






Depois de fazer ameaça de cortar o ponto, cancela contratos e abrir processos administrativos contra profissionais da educação que continuam em greve, o governador Silval Barbosa (PMDB) decidiu conceder progressão vertical para 95 educadores da rede pública de ensino estadual nessa semana.

A progressão vertical é a passagem da etapa em que se encontra o servidor para as subsequentes. A mudança também altera a faixa salarial dos profissionais.

Conforme o Diário Oficial do Estado (DOE), que circulou no dia (2), no ato administrativo Nº 1227 de 2013, o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), determinou a progressão para 82 professores da educação básica da rede.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Servidores mantém-se em greve e criticam postura do governo Silval Barbosa; secretários afirmam que Estado está no limite

Ainda segundo o DOE, o benefício também foi cedido para 12 profissionais técnicos administrativos educacionais e para um profissional de apoio administrativo educacional.

CORTE DE PONTO

No dia 30, o governo soltou uma nota pedindo que os profissionais voltem ao trabalho. O texto afirma que os profissionais da Educação  recebem o quarto melhor piso salarial do Brasil e que já tiveram um reajuste salarial de 49,44% para a categoria, o que significa 25,89% de ganho real. O governo afirmou que fez várias tentativas de acordo. No entanto, a greve continua.

Segundo a nota, a partir de 1º de outubro o Governo, por meio da Secretaria de Educação, iria cortar o ponto dos profissionais que não comparecerem ao trabalho.

Em relação aos profissionais em de estágio probatório seriam abertos processos administrativos. E os contratados temporariamente que não retornarem terão seus contratos rescindidos.

DITADURA

A direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) classificou a nota como “irresponsável” e comparou a atual administração com a época em que o Estado estava sob o regime “ditatorial”.

O presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, afirmou que o governo não tinha embasamento legal para as medidas e que assim como o governador Júlio Campos, que na década de 1980 cortou ponto e demitiu funcionários em greve teve que recolocar os servidores através da justiça.

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Mario Paulo 05/10/2013

Essa progressão vertical não depende da autorização do governador. O próprio sistema detecta quando um servidor completou o tempo para a elevação e realiza a mesma. O resto dos procedimentos, publicação e lançamento na folha e mera situação burocrática. Mato Grosso está na frente de muitos governos com esse sistema eletrônico.

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