A defesa do ministro pediu a alteração porque a data coincidia com a abertura oficial da COP30, em Belém (PA). O evento é a principal bandeira e uma vitrine política para o ministro, que é deputado federal eleito pelo Estado. A escolha do momento foi vista como uma provocação.
Sabino enfrenta um processo por infidelidade partidária. Ele decidiu continuar à frente da pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois que a sigla anunciou seu desembarque e pediu que integrantes devolvessem seus cargos.
O ministro chegou a entregar uma carta de demissão a Lula, mas desistiu da saída após receber o apoio de 46 dos 59 deputados do União. Os parlamentares assinaram uma carta em defesa da permanência de Sabino no comando da pasta e não querem perder o acesso que têm ao Ministério do Turismo.
Em entrevista ao Estadão, ele admitiu que a posição ficou mais vantajosa com a retomada da popularidade do presidente. "O governo Lula, hoje, é a noiva bonita e todo mundo quer estar ao lado dela", disse.
Sabino afirma que não dá sua expulsão da legenda como certa, mas disse já ter sido sondado por vários partidos, "quase todos, para não dizer todos".
"Não é coerente que, para uma pessoa que nunca infringiu nenhuma norma do partido, seja aplicada a pena mais gravosa na sua primeira suposta infração. Sou um dos fundadores do União Brasil. Criei o partido no Pará, meu Estado", declarou.
(Com Agência Estado)
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