O Ministério dos Direitos Humanos está hoje sob chefia interina de Esther Dweck, que também lidera o Ministério da Gestão. Ela acumulou as duas funções depois de Silvio Almeida ser demitido na sexta-feira, 6, após virem à tona acusações de assédio sexual contra ele feitas à ONG Me Too Brasil - ele nega. Entre as vítimas de assédio estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Com a oficialização da nomeação de Macaé nesta segunda-feira, Dweck manterá apenas o comando da Gestão.
Lula confirmou há pouco, por meio de seus perfis em redes sociais, que a nova ministra dos Direitos Humanos será Macaé. "Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação", disse o presidente. Ele também publicou uma foto com a nova ministra.
A escolha de Macaé foi uma forma de encerrar o assunto das acusações de assédio sexual contra o então ministro Silvio Almeida. Colocar uma mulher negra no cargo é uma resposta ao desgaste sofrido pela gestão Lula nos últimos dias por causa das acusações. Além disso, reduzem as cobranças sobre o petista por falta de um número maior de mulheres no primeiro escalão.
Também foram especuladas para o posto dos Direitos Humanos a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e a ex-ministra Nilma Lino Gomes. Ao menos Benedita teria indicado não ter interesse no cargo, apurou a reportagem.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.