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Brasil Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 10:35 - A | A

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Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 10h:35 - A | A

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA

Restaurantes de NY adaptam menus para clientes que usam Ozempic, Wegovy e Mounjaro

Pesquisa mostrou que mais de 50% dos usuários passaram a frequentar menos restaurantes após iniciar o tratamento

GLAMOUR

Restaurantes de Nova York têm adaptado seus menus para atrair usuários de medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, que reduzem o apetite e o consumo de álcool. De mini hambúrgueres a caixas de petiscos, cada vez mais estabelecimentos oferecem porções reduzidas para atender a esse novo perfil de cliente.

A mudança acompanha uma tendência crescente: entre 8% e 10% dos norte-americanos usam algum GLP-1 e até 35% têm interesse em iniciar o tratamento, segundo a PricewaterhouseCoopers. Em abril, uma pesquisa da Bloomberg Intelligence mostrou que mais de 50% dos usuários passaram a frequentar menos restaurantes após iniciar o tratamento. Outro levantamento, da Morgan Stanley, apontou que 63% dos usuários de Ozempic pedem consideravelmente menos comida quando saem para comer.

De acordo com o New York Times, o restaurante Clinton Hall lançou o “teeny-weeny mini meal”. Por US$ 8 (cerca de R$44), o cliente recebe um hambúrguer e batatas fritas em tamanho reduzido, acompanhados de uma mini cerveja, margarita ou taça de vinho. Com um hambúrguer de 57 gramas, 42 gramas de batata frita e uma bebida de 148 ml, é basicamente um combo infantil para maiores de 21 anos.

No Lulla, um italiano no Chelsea, há um “aperitivo na caixa” com nove petiscos para até quatro pessoas por US$ 28 (R$152) — incluindo até um pequeno pedaço da focaccia artesanal da casa. No Alderman, na Times Square, há um menu para montar tábuas de petiscos, com opções como peito de pato defumado e castanhas.

Já o Back Bar, no Eventi Hotel, em Midtown, incluiu no menu um martíni com metade do tamanho tradicional (cerca de 60 a 90 ml) para esse público. São vendidos cerca de 35 mini martínis por semana, contra 75 a 80 no tamanho normal. O Fleur Room, no Moxy Hotel, criou a “mini martini hour”, com coquetéis pequenos por US$ 9 (R$49).

Alguns estabelecimentos anunciam explicitamente cardápios voltados a usuários de GLP-1. Em outubro, a Smoothie King lançou no aplicativo um menu especial com cinco opções ricas em proteínas e fibras e com baixo teor de açúcar. Em março, passou a exibi-lo também nas lojas.

O Otto’s, restaurante francês em Londres famoso por banquetes com lagosta e crêpes suzette, criou em maio um “menu para uma pessoa com pequeno apetite”. O menu degustação de £240 (cerca de R$1.763) inclui vieira, foie gras grelhado, lagosta escocesa, supremo de frango de Bresse e sorvete de coco.

Com capacidade para apenas 40 clientes por noite, o dono Otto Tepasse vende cerca de seis desses menus por semana — sendo que uma cliente de 80 anos, usuária de medicamento para reduzir o apetite, já pediu cinco vezes. “Tentamos variar os ingredientes para ela não enjoar”, contou ao NYT.

Segundo ele, oferecer esse tipo de cardápio é atender às pessoas onde elas estão — algo fundamental na hospitalidade. E o cliente pode pedir simplesmente dizendo “menu para um”. “Não precisam explicar o motivo da escolha, nem se sentir constrangidos. É o ideal”, disse.

 FONTE: https://glamour.globo.com/lifestyle/gastronomia/noticia/2025/08/restaurantes-de-ny-adaptam-menus-para-clientes-que-usam-ozempic-wegovy-e-monjauro.ghtml

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